1 Samuel 16:23 E
sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul,
Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava
melhor, e o espírito maligno se retirava dele.
Não importa qual seja nossa situação, em momentos bons ou
ruins, existe algo que tem o poder de tocar nossos corações e transformar. A
música; a boa música.
Quando o rei Saul teve retirado de si o bom Espírito do
Eterno, ele acabou sendo possuído por uma sensação, um espírito ruim (talvez
hoje alguém traduzisse o texto como “Saul caiu em depressão”). Rapidamente, os
servos do rei sugerem que se buscasse um ótimo músico, que tocasse a harpa.
Chegaram a Davi, e este tinha o poder, através de sua música,
de fazer aquietar o coração do rei.
Existe um velho ditado que diz: “Quem canta, seus males
espanta” e, quando você se deixa levar pela música, seu coração muda e seu
semblante já vai deixando de lado a tristeza e as sensações ruins. E isso não
importa se você canta bem ou mal. Agora, se você não gosta de cantar, mas
aprecia ouvir música, faça como o rei Saul, escolha BOA música.
Atualmente há músicas para todos os gostos, desde
instrumental até hard rock, desde gospel até funk, com suas letras de alto teor
erótico. São elas que vão determinar seu estado de espírito. Não quero ser
“careta” de dizer que não devemos ouvir músicas “mundanas”, mas que tipo de
música ouvimos? Isso me preocupa, pois suas letras possuem o poder subliminar
intrínseco dentro de si e influenciam nossos pensamentos e ações.
Por exemplo, uma música instrumental suave, tem o poder de
reduzir nosso metabolismo e nos causar sonolência. Já um funk (a julgar pelas
danças) carrega sua mente com coisas obscenas. Se é assim, então por quê não ouvirmos
canções que nos aproximam de Deus? É de refletir realmente!
Dias atrás teve uma premiação num programa de tv,
apresentando “os melhores do ano no Brasil”; e que música ganhou? “Show das
poderosas”. Vejamos um pouquinho friamente a letra.
“Prepara, que agora é a hora
Do show das poderosas
Que descem e rebolam
Afrontam as fogosas...”
“...Se não tá mais à vontade, sai por onde entrei
Quando começo a dançar, eu te enlouqueço, eu sei
Meu exército é pesado, e a gente tem poder”
Fico pensando no rei Saul ouvindo essa “boa música”. O
espírito mau se apossaria dele de vez. Mas no entanto, o que o aquietava era o
bom e velho Davi, o pastorzinho de ovelhas, com sua harpa.
Eu poderia citar aqui centenas de músicas, como por exemplo,
um dos grupos mais cantados no meio de nossos jovens, o Legião Urbana, cujo
vocalista, homossexual morreu de aids. Vejamos o que diz trecho da “canção
Faroeste Caboclo”
“Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandido...
Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar...
Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico, aos doze era professor
Aos quinze, foi mandado pro reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror...”
Que inspiração não? Há outras porcarias cantadas, como:
“Acho que gosto de São Paulo, gosto de São João, e eu GOSTO
DE MENINOS E MENINAS...”
Olha essa... chamada Ideologia (de Cazuza, outro bom exemplo de herói, poeta homossexual, drogado, morto de AIDS em julho de 1990)
“Meus heróis morreram de overdose...O meu prazer
Agora é risco de vida, Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll, Eu vou pagar
A conta do analista, Pra nunca mais
Ter que saber, Quem eu sou...
Ideologia, eu quero uma pra viver.”
Que tipo de ideais colocamos na cabeça com essas músicas?
Certamente não era isso que aquietava o espírito maligno que estava sobre o rei
Saul.
Cada um ouve o que quiser, só devemos ter consciência de que,
parafraseando Cazuza “não precisamos de analistas, pra nunca mais termos que
saber quem somos” porque somos bons e fiéis servos do Eterno, desejando paz e
tranquilidade a cada dia para podermos ser dignos de desfrutar de um shabat
shalom!
Nenhum comentário:
Postar um comentário