Sl 137: 4-6 “Como, porém, haveríamos de entoar o canto do
SENHOR em terra estranha? Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque
a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti,
se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.”
Nessa vida há tempo e espaço para todas as coisas. Ficamos
alegres, tristes, amamos, somos amados, odiamos, somos odiados, viajamos e
ficamos presos em algum lugar, enfim, a vida passa diante de nossos olhos e é
preciso organizá-la de forma que algum dia possamos olhar para trás e ver que
fizemos algo. Já dizia o pregador: “vaidade de vaidades, tudo é vaidade.” Mas
uma coisa não é vaidade; JERUSALÉM!
Você pode ficar indiferente, até vale dizer que não gosta de
viajar, que não faz diferença conhecer grandes cidades do mundo, São Paulo,
Nova York, Londres, Paris, Roma, Curitiba, etc... mas ignorar Jerusalém é
impossível.
A bíblia diz que lá o lugar escolhido pelo Eterno para fazer
habitar o Seu nome, Sua morada. O salmista diz: “O pardal encontrou casa, e a
andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares,
SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! Bem-aventurados os que habitam em tua
casa; louvam-te perpetuamente...Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil;
prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da
perversidade.” (Sl 84:3,4,10)
De vez em quando, em Jerusalém, no fim da tarde, é só se
assentar na área do Kotel, e perceber as andorinhas voando ali, fazendo seu
ninho no mais belo dos muros. Que felizes aqueles que podem estar ali todos os
dias. A saudade de Jerusalém aperta o peito, e é melhor um dia ali, no lugar
sagrado, do que mil em qualquer outro lugar. São sentimentos que só quem se apega a D-us pode ter. Não é de vez em quando que bate a saudade, é constante, mas não dá pra ficar falando disso todo dia, porque senão as pessoas reclamam, acham chato. Só quem um dia pisou naquele lugar sagrado pode sentir,
saudades de Jerusalém.
Não por acaso o salmo 137 é dos mais conhecidos e citado até
mesmo nas cerimônias judaicas de casamento, num simbolismo de que nem a alegria
dos noivos no casamento se compara com Jerusalém.
“Como entoaremos o canto do Eterno em terra estranha?” Já vi
muita gente ir a Jerusalém. Algumas choram como crianças em lugares que só viam
em seus sonhos, outros, deslumbrados, só riem, uns ficam silenciosos, outros
agradecem, mas o fato é que não vi ninguém ficar indiferente.
Embora as reações sejam diferentes, são poucas as pessoas que
colocam Jerusalém acima de qualquer alegria. Não consigo entender que alguém
possa acreditar que um carro novo vale mais do que uma viagem a Israel. Todos
devemos pensar em dinheiro, afinal, é com ele, fruto de nosso trabalho, que
podemos nos manter. Também por isso, é do nosso trabalho que devemos tirar uma
parte para conhecermos Israel.
Lembro-me como se fora hoje a primeira vez que estive em
Jerusalém; Tudo começou com uma vontade, planejamos uma caravana, não dava
certo e até que um dia, indo para Ponta Grossa com o Rosh Ezrah no carro,
conversamos sobre essa necessidade e ali decidi que, se fosse necessário,
venderia minha pequena moto pra pagar a viagem e iria, nem que fosse sozinho.
Depois daquilo, em poucos dias estávamos juntos, caminhando na direção do
Kotel, ainda que não soubéssemos a direção, nosso coração nos guiava até lá.
Nosso coração deve estar nas coisas do Eterno, nossa mente e
nossos olhos devem estar voltados na direção de Jerusalém. A bíblia traz uma enormidade
de versículos que falam dessa Terra Sagrada, e é de lá que sairá a lei, a
palavra do Eterno, como disse o profeta Isaías. É lá o centro do mundo e deve
ser também o centro de nosso pensamento.
Sl 116:17,18 Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença
de todo o seu povo, nos átrios da Casa do SENHOR, no meio de ti, ó Jerusalém.
Aleluia!
Nessa vida, tudo é vaidade, então, não pensemos tanto nos bens, em dinheiro, mas trabalhemos com os olhos voltados na direção certa e que os planos de um dia estar em Israel possam ser realidade na vida de quem ainda não foi, mas ama essa Terra. Mas tenho por mim que isso só vá se cumprir na vida daqueles que preferem Jerusalém à sua maior alegria. Porque é em Jerusalém onde estamos mais próximos do Eterno e podemos sentir Sua presença a cada passo.
Nessa vida, tudo é vaidade, então, não pensemos tanto nos bens, em dinheiro, mas trabalhemos com os olhos voltados na direção certa e que os planos de um dia estar em Israel possam ser realidade na vida de quem ainda não foi, mas ama essa Terra. Mas tenho por mim que isso só vá se cumprir na vida daqueles que preferem Jerusalém à sua maior alegria. Porque é em Jerusalém onde estamos mais próximos do Eterno e podemos sentir Sua presença a cada passo.
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