quinta-feira, novembro 27, 2008

Vai uma ajudinha aí?


Todo mundo deve estar vendo as notícias das chuvas em SC e como temos vários chaverim naquele estado, aqui pertinho, quero tranquilizar a todos os amigos dizendo que nossos irmãos estão bem, sem grandes estragos. Ocorre que, como em toda enchente, muitas e muitas famílias se desestruturam, fisica e emocionalmente, e temos alguns irmãos ajudando nessa área. O Yoel, de Balneário Camboriú, Navegantes e região está trabalhando nisso, organizando refeições para os desabrigados (da região de Itajaí). Ele pede ajuda, porque é muita gente e não dá pra cobrir tudo sozinho. O Gerson Correia que está aqui na CINA conosco está envolvido nesse trabalho também. Se você quiser colaborar, faça contato com eles. O Gerson correia está aqui no telefone do escritório (41) 3377-2422 ou mande e-mail para saber como ajudar: gerson_dup@hotmail.com
A notícia pode ser velha (essa foto é de um jornal de Porto Alegre, de 1968) mas a ajuda é sempre atual e necessária.

quarta-feira, novembro 26, 2008

As visitas de Brusque


Falei no post anterior que o grupo de danças para o Congresso agora conta com a participação das meninas de Brusque/SC. Para quem acompanha as notícias, vemos que infelizmente as chuvas têm castigado o estado de Santa Catarina, e com as estradas interditas, o pessoal de Brusque teve que ficar aqui em Curitiba. Essa foi uma oportunidade que HaShem nos proporcionou de praticarmos a hospitalidade (leia Hebreus 13:2). Aproveitamos para receber em casa, desde domingo, o Mauro e a sua esposa Paula. Esperamos que tudo possa se restabelecer em Santa Catarina brevemente, pelo bem de todos os nossos chaverim da Kehilah naquelas cidades, mas a hospitalidade nos traz bênçãos e esperamos que esses dias em casa possam ser de boas lembranças ao casal de amigos nossos. Pratique a hospitalidade você também!

Congresso chegando, hora de ensaiar


Daqui a menos de 30 dias começa o Congresso e tudo tem que estar preparado para receber o pessoal e podermos fazer um grande encontro de adoração para o Eterno. Por conta disso, o grupo de cânticos têm se dedicado e a cada domingo, lá estão eles ensaiando músicas novas para apresentarem e é legal de ver a dedicação desse povo. Interessante que o grupo conta com o pessoal de Ponta Grossa, o que integra mais gente. Entrando nessa também o grupo de dança tem a participação das meninas de Brusque/SC que também tem se dedicado. Nesse último domingo, os dois grupos se encontraram na Beit Curitiba para entrosarem os passos de dança com o ritmo das músicas, e está ficando bonito. Quem vier no Congresso vai ver e poder participar, porque nada como a comunhão entre o povo do Eterno... Faça sua inscrição logo, ligue para a CINA, no fone (41) 3377-2422.
* Aproveitando a oportunidade, quero desejar felicidades ao amigo Yosef, do Rio de Janeiro, que nos próximos dias deverá estar se casando com a chaverah Hannah. Que o Eterno possa lhes abençoar grandemente e que essa união venha a servir para firmar mais ainda seus passos no caminho da verdade bíblica.

A cantora e a flautista


No fim do shabat tivemos o serviço de adoração, com muita dança, muitos cânticos, alegria e a interessante e ótima mensagem do Rosh Yishai, falando sobre o egoísmo das pessoas, uma coisa difícil de mudar.
Depois fizemos essa foto acima, onde apresentamos a Suelen, jovem de 14 anos que estreou tocando a sua flauta transversal, recém adquirida. A Eliana ainda toca flauta, mas ultimamente tem se dedicado mais à sua especialidade de cantar, e como canta bem hein!!!
A Suelen é mais uma jovem que tem se levantado predisposta a fazer o melhor para o louvor do Eterno. Tem sido muito dedicada e até que para quem tocou pela primeira vez, ela se saiu muito bem. Parabéns para ela e que outros e outras jovens possam também se desperar para isso.

Ainda no shabat em Curitiba, reunião de jovens


Ainda no shabat, depois da reunião de membros que ocorreu na parte da tarde, ainda sobrou tempo para a reunião de jovens antes do serviço de adoração. Dirigidos pelo Rosh Ezrah, que agora é o responsável por eles em Curitiba, os jovens estiveram na sinagoga onde, dentre outras coisas, assistiram a uma palestra dada pelo também jovem Alan, que falou sobre os jovens e o sucesso atualmente. Não sei se foi boa, porque eu não acompanhei, e a foto foi feita pelo Rosh Ezrah, mas fico feliz de os jovens estarem se mobilizando para desenvolverem seus trabalhos em favor da Beit e deles mesmos.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Shabat com Tevilah em Curitiba


Com minha saúde meia-boca eu não pude ir para Ponta Grossa nesse último final de semana, e optei por ficar em casa de manhã, onde assistimos o shacharit pelo computador. Mas não tinha jeito, shabat é dia de estar na Congregação, então fomos para a reunião de membros que teria às 14 horas. O zaken Shelumiel não estava presente, porque ele havia ido realizar a tevilah desse casal acima. História interessante a deles, mas resumidamente, estudando a bíblia eles viram que a salvação vem dos judeus, e quando ligaram a tv, eis que estava lá o Rosh Yishai apresentando o programa e falava justamente desse tema. Daí, o casal estudando sozinho, acompanhando programas de tv, foram se aperfeiçoando até que decidiram passar pela tevilah. Só que eles são da Bahia. Sem problemas! Vieram de ônibus para Curitiba e finalmente foram batizados neste shabat. Gracielmo e Patrícia nos deram um exemplo de que quando a gente quer, tem que ir atrás, e não ficar esperando que as coisas aconteçam. Quem quer, faz acontecer! Parabéns ao casal, que já retornou para a cidade de Seabra, na Bahia ontem mesmo.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Livro da Semana: Ninguém é Perfeito


Este livro faz parte de uma coleção que (ao menos para mim) é muito boa e agradável de ler. São os cinco volumes da psicoterapeuta israelita Miriam Adahan. “O Manual de Miriam Adahan” traz nesses pequenos livros diversas instruções práticas de vida. São eles:
• “Vivendo com as crianças - A melhor maneira de educar seus filhos”
• “Depois da Chupá - Fazendo o casamento funcionar”
• “A Relação Familiar - Compreenda seus entes queridos”
• “Acalme-se - Assumindo o controle de sua vida”, e por fim, este da foto
• “Ninguém é perfeito - A Manutenção da Saúde Emocional”
Tenho a coleção completa e recomendo a todos, mas esse em especial nos ensina a ver e lidar melhor com nossas imperfeições e também a enxergar que muitas vezes as pessoas estão dando o melhor delas, mas que para nosso nível de exigências, quase sempre o melhor dos outros não nos satisfaz.
O livro nos ensina diversos caminhos para nos aperfeiçoarmos, e aprendermos a usar os defeitos como oportunidades para melhorarmos a cada dia. Transcreverei abaixo uma das frases que nos ensina sempre:
“A nossa infelicidade nos impede de amar os outros. Se temos alguma esperança de provocar uma mudança, ela deve partir de uma base de aceitação plena... Muitas vezes ficamos tão obcecados com a maneira pela qual queremos que os outros sejam que deixamos de valorizar o que elas são de fato... Você ganhará muito mais com amor do que com hostilidade.”
** Ninguém é perfeito - A Manutenção da Saúde Emocional **
Autor: Miriam Adahan
Editora: Colel, 265 páginas.
Preço: R$ 27,00 na Sefer.com.br
Você pode adquirir a coleção completa, com os 5 livros por R$ 121,50 (você pode encomendá-los na CINA)
* Peço desculpas por não estar atualizando constantemente o blog, mas é que eu estou com minha saúde ainda bem debilitada, desde que retornei de Israel. Espero melhorar em breve.

terça-feira, novembro 18, 2008

Pensamento da semana:

*** Um rabino cuja comunidade não discorda dele não é realmente um rabino e um rabino que teme a sua comunidade não é realmente um homem. ***
Esses dias eu comentava com algumas pessoas em Ponta Grossa: “não queiram um líder bonzinho, que faça tudo que vocês quiserem, porque isso não será benéfico para vocês.”
A frase do pensamento dessa semana é na realidade um pensamento escrito numa das paredes do Museu da Diáspora, em Tel Aviv.
Existem muitas igrejas onde o pastor é na verdade um funcionário do povo, e faz tudo que eles desejam senão eles mandam embora e contratam outro pastor. Ainda bem que na Congregação do Eterno não é assim.
Ter discordância dentro da comunidade faz parte do trabalho de um líder; foi assim com Moshê, com Yehoshua, com Yshaiahu, com David, e até com Yeshua, e porque seria diferente conosco?
O bom líder é aquele que consegue ver à frente do povo, que consegue ver os perigos do caminho e alertar o povo e obrigá-los a mudar de direção se for necessário. Aquele que tem medo do povo discordar dele, não serve para liderar o povo do Eterno.
Aos membros, recomendo que se o seu líder estiver sendo conduzido pela congregação e não a congregação por ele, tome providências, entre em contato com a CINA, pois a coisa realmente não vai bem. Queiram líderes fortes, homens de verdade, que lutem pela Congregação e pelo Mashiach. Líder bonzinho, que faz o que o povo quer, é na maioria das vezes, um homem fraco e líder fraco = povo fraco. Sejamos fortes!

segunda-feira, novembro 17, 2008

É bom estar de volta...


Depois de algumas semanas de ausência na Beit Ponta Grossa, é bom poder estar de volta...
...é bom ver que as pessoas continuam lá;
...é bom ver que não apenas continuam, mas seguem animadas;
...é bom ver que as danças de adoração continuam a nos aproximar do Eterno, e acredite, foi ótimo ver o povo dançando ao som das canções, comandadas pelo grupo de cânticos.
...é bom ver que existem pessoas que se preocupam com a gente, perguntam sobre a saúde, oram por nós, diferente daqueles que só querem sugar o líder....
...é bom ver que após uma mensagem dura no serviço de adoração, os jovens ainda continuam vivos (alguns bravos comigo, mas ainda vivos hehehe).
...é bom receber elogios dos pais depois de uma mensagem, por ter dito aquilo que eles gostariam de dizer aos filhos, mas não são ouvidos.
...enfim, é bom estar vivo e poder me sentir parte do povo do Eterno, e humildemente dar minha contribuição.

De volta ao batente, e logo de cara, uma pedreira!!!


A chegada de Israel foi no noite da quinta-feira, e na sexta um pouco de descanso, para o primeiro shabat depois do retorno de Eretz Israel. Ainda meio baqueado com a minha saúde e sob o efeito do fuso-horário, estivemos em Ponta Grossa. Só fui porque já havia me comprometido em fazer uma reunião com os jovens (eu estava e ainda estou muito mal de saúde, com uma tosse que não me larga, gripe, agora dor de cabeça..)

Voltando à reunião, os jovens estavam arredios, como eu esperava, não falaram praticamente nada, e nossa conversa durou apenas 45 minutos, mas já foi um começo. Espero daqui pra frente que tenhamos conversas mais assíduas e que nenhum deles tenha medo “da minha cara de bravo” hehehe.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Paixão não tem jeito, virei colecionador.


Não tem jeito, tem coisas que a gente faz que vira uma mania, e eu tenho tido o costume de colecionar algumas camisas. Da vez passada comprei a camisa azul da seleção de Israel (a marca era Puma) e agora, foi só entrar na área duty free e fui direto na loja de esportes onde comprei essa novinha da Adidas. Essa é nova camisa da seleção. Não sei, se HaShem me permitir, pretendo aumentar a coleção na próxima oportunidade levando a de algum time daqui de Israel. Com essa já tenho a do Santos (duas), do time do Bela Vista (Congregação), do VISA FC, uma do Cruz Azul (time do México) e duas de Israel. Por favor não entendam como vício, ou fanatismo, é só um prazer colecionar, e definitivamente não está acima da minha vontade em fazer as coisas corretas, de acordo com a vontade do Eterno. Antes, muito antes disso, eu estava orando por todos no Kotel.
Agora estou no Ben Gurion, o aeroporto de Tel Aviv, aguardando o embarque para Milão.

Karatê Kid 3: o bem prevalece.


Depois de muito aprontarem nas terras de Israel, Yohanan e Kefah chegam até a cidade de Yafo, que fica junto a Tel Aviv. Lá começam a aprontar das suas novamente, até que um justiceiro os encontra e faz com que ambos comecem a reparar seus erros, e nessas vemos o encerramento da trilogia Karatê kid em Israel. O justiceiro Moshê ben Yishai, com os pés sobre a cabeça de kefah, fazendo o reconhecer seus erros, e o Yohanan já começando a desentortar uma árvore, que minutos antes ele mesmo havia derrubado junto com seu companheiro. Na foto principal, o mocinho da história, num dos monumentos da cidade histórica de Yafo, agora um tranquilo local habitado por artistas plásticos israelitas.
* Esse foi nosso último passeio em Israel. Daqui retornamos para o hotel em Tel Aviv e hoje, 14 horas estaremos rumando para o aeroporto e o retorno ao Brasil, isso se a Alitalia nao nos aprontar nenhuma surpresa desagradável.

Pensamento da Semana:

*** Todos os judeus são responsáveis uns pelos outros ***

Assim como na história da congregação, relatada em Atos 2, essa frase consta numa das muitas paredes do Museu da Diáspora aqui em Tel Aviv. Quando deixamos nosso egoísmo de lado e aprendemos a abrir os olhos para ver melhor e com mais carinho, atenção e respeito o irmão que está ao nosso lado na kehilah, sem nos julgarmos superiores a ninguém, a nossa adoração flui melhor, a nossa alegria floresce e nosso coração fica mais leve. O shabat está próximo, pense nisso quando chegar na kehilah esse final de semana.

Museu da Diáspora


A visita ao Museu da Díaspora, que fica dentro da Universidade Tel Aviv, é um momento especial onde aprendemos sobre os diversos caminhos tomados pelo povo judeu, espalhando-se pelo mundo após a dispersão e a destruição do Templo no ano 70 de nossa era. Pudemos ver ali toda a importância da educação familiar judaica (que foi a responsável por manter as tradições até aqui). Essa visita foi boa para mim, porque pela primeira vez num museu a guia local me permitiu filmar e fotografar, então temos muitas imagens em video e algumas fotos para mostrar. Na montagem, a fachada do museu, um dos monumentos que mostra a importância da educação, onde está escrito: A família judaica coloca a educação das crianças acima de tudo. E por fim, eu, em frente a um outro monumento com uma menorah vazada, onde ao olhar por dentro dela podemos ver muitos traços da história do nosso povo.

terça-feira, novembro 11, 2008

Karatê kid 2, fugindo da polícia


Em Cesaréia Marítima os nosso chaverim Yohanan e Kefah filmaram a sequência de Karatê kid, onde depois de derrubarem as colunas do deus pagão Dionísio, eles fogem da policia romana. E no mei da correria, eis que surge a noiva heroína, que abandona o noivo no momento das fotos e sai correndo atrás dos fugitivos destruidores de Cesaréia. Aguardem novos capítulos da emocionante trilogia do karatê kid em Israel.
* Falando sério, Cesaréia Marítima é um local tradicional onde os recém-casados fazem suas fotos. Só nesse dia vimos 3 casais fazendo fotos e filmagens por lá.

De Haifa a Cesaréia Marítima


Já disse que não sou muito chegado em ruínas? Pois é, esses passeios me desanimam um pouco pois aprecio coisas mais modernas. Ontem à tarde chegamos em Cesaréia Marítima. Lá vimos o teatro romano da época antiga, onde eram realizados cultos pagãos, e para nossa alegria havia um grupo apresentando dança israelita por lá (esse grupo era o nosso mesmo, e para nossa sorte, não tinha grande platéia) Também havia o segurança do grupo, Sr. Ezequias, o malvado... hahahaha. Ele não permitia que ninguém se aproximasse de nosso grupo. E nesses dias finais de saudade da família, da minha casa, de Curitiba, resolvi fotografar no lugar que mais representava a minha pessoa: uma estátua onde o pai envolve a esposa, que está com um filho no colo... ah! Mal posso esperar pra quinta feira chegar.

Haifa, a cidade portuária, e os Bahai


Depois de sairmos de uma sinagoga toda trabalhada em Akko, agora fomos para um jardim gigantesco, todo trabalhado simetricamente, muito bonito mesmo (faz nosso Jardim Botânico de Curitiba parecer obra de arquitetos meia-boca)
O Templo Bahai (religião derivada dos muçulmanos) é visitado por muita gente em função da sua grande beleza e da posição estratégica, pois de lá pode-se ver perfeitamente a cidade, inclusive o porto, maior de Israel.
Lá encontramos muita gente, brasileiros, franceses, americanos e até um grupo de muçulmanas que estavam muito bem vestidas e chamavam a atenção. Era gente querendo fotografar o bordado que algumas traziam nas costas do vestido preto, outro querendo fotografar o rosto, outros os véus... então ta aí. Apesar de não ser trajes israelitas, não deixa de ser bonito e ainda mais o recato, levando-se em conta que as fotos foram feitas sem que elas percebessem, porque nem com os próprios rapazes do grupo delas elas se misturavam, era meninas de um lado e rapazes de outro. Aproveitando a oportunidade, meu pai e o Yohanan também fizeram fotos do local, entre eles na fonte, muito bela também.

segunda-feira, novembro 10, 2008

Sinagoga de Akko, a sinagoga dos mosaikkos


De todas as sinagogas que visitamos aqui em Israel desde a primeira viagem, essa é a que me chama bastante atenção pelo zelo em que as pessoas tiveram para embelezar cada detalhe. Você pode até não achar muito bonito, mas temos que reconhecer que fazer uma sinagoga inteira de mosaicos, piso, teto, paredes, tudo com desenhos colados pedrinha por pedrinha. A parte interna é muito bonita e não podemos deixar de fotografar com o Sefer Torah, que é sempre será o objeto número um em beleza e importância dentro de toda e qualquer sinagoga. Por hoje chega de posts. Esse hotel a internet é muito ruim, estou sem MSN aqui e para postar uma mensagem no blog é uma dificuldade enorme, amanhã faço mais. Abraços!

O poderoso Naji, homem das vinte mulheres


Naji foi nosso motorista até aqui. Um árabe simpático, muçulmano praticante, rezou na sexta-feira e tudo... Tudo ia bem em nossa viagem até que ele resolveu conversar com o Shemuel (que não sabe nada de inglês) e falando de casamentos eis que o Shemuel pergunta: Do you have a HUSBAND? Ele riu sem parar e disse que os muçulmanos não tinham marido, e o Shemuel ficou sem entender nada. Melhor assim. Depois, só de curiosidade eu perguntei ao Naji quantas esposas ele tinha e o cidadão me disse que como era motorista e viajava muito, ele tinha vinte esposas. 10 em Jerusalém (onde ele passa a maior parte do tempo) 3 em Tel Aviv, mais uma em Tibérias, outra em Haifa.... e por aí vai. Dá pra imaginar um cidadão desses com 20 mulheres? Imagina quantas ele não teria se fosse bonito!!!

O Hotel do Karatê Kid


O hotel em que ficamos em Tibérias era na verdade um SPA, chamado de Tulip Inn, um local cheio de pequenas casinhas, onde ficamos hospedados por algumas horas, mas na manhã dessa segunda-feira pudemos ver o quanto era bonito e inspirador. O pessoal disse que a comida era boa nesse hotel, mas eu levei a sério a idéia de SPA, você vai para emagrecer, então praticamente não comi (é sério gente, ta difícil para mim esses dias aqui em Israel). Inspirados na praia do hotel, com o Mar da Galiléia ao fundo o zaken Yohanan e o Kefah pensaram que estavam no filme do karatê kid. Ta certo que o Yohanan está mais para o mister Miyagy e o Kefah para o Daniel San. Ficaram totalmente emocionados o resto do dia de hoje.

Tsafed, uma cidade tradicionalmente judaica


Os nomes das cidades em Israel podem ser transliterados de diversas maneiras, e essa é a cidade berço da Cabala, misticismo judaico, e onde praticamente só se vê judaísmo. Esse foi o nosso roteiro depois de Capernaum. Tsafed, Sefad, Zafet, Safed, ou qualquer outro nome parecido refere-se basicamente ao mesmo local, onde se vê muitos garotos com seus peots esvoaçantes (eles não nos deixavam fotográfá-los) e pessoas com seus trajes tipicamente judaicos. Aqui visitamos as sinagogas do Ari Zal, Joseph Caro e uma outra, sinagogas essas que deram origem ao sidur usado por nós no Brasil, e onde Shlomo AlKabetz saía pelas ruas de Tsafed convidando a todos (nas sextas-feiras à tarde) dizendo: vem meu amado, ao encontro da noiva, o shabat aparece, vamos recebê-lo, ou seja, aqui surgiu o Lecha dodi licrat calah pene shabat necabelah.Na montagem, a arca com os rolos da torah numa sinagoga, a Marly quase tampando a placa na entrada da sinagoga Ari Ashkenazi, os meninos dos peots, e um judeu iemenita (com seu traje tradicional) fazendo e entregando seus lanches ao chaver Ezequias.
De lá, já era noite quando fomos para a última visita do domingo, o túmulo de Rambam, Maimônides, um dos maiores sábios do judaísmo de toda a história. Espanho, que viveu no século 12, era além de muitos títulos, médico respeitado. Ele desenvolveu os 13 princípios do judaísmo que constam em nossos sidurim.
Depois dessa visita, só nos restava a cama de um hotel em Tibérias (onde está o túmulo de Rambam) porque muitos já não aguentavam mais andar.

Capernaum, a sinagoga


Depois do breve passeio no rio Jordão, tomamos novamente a estrada rumo ao norte até chegarmos a uma cidade conhecida. Capernaum, ou Cafarnaum.
Ao contrário do que muita gente possa imaginar a sinagoga de Cafarnaum (ou as ruínas dela) não são daquela sinagoga frequentada pelo Mashiach Yeshua. Essa que aparece nas fotos sempre, é a sinagoga que foi erguida já sobre as ruínas daquela sim frequentada pelo mestre Yeshua, e que acabou destruída ainda no primeiro século.
Lá, o Rosh Ezrah novamente deu uma breve palavra mostrando que Yeshua frequentava uma sinogoga (e não igreja), onde participava ativamente da leitura da torah e da haftarah. Interessante como as coisas vão mudando e Ele acabou sendo transformado de judeu, para mais uma figura romana, de olhos azuis, cabelos sedosos, e um vestido branco com uma faixa vermelha no peito.

Rio Jordão dos evangélicos


Nosso primeiro dia da semana começou com o guia nos conduzindo até um balneário no rio Jordão. Só que esse é o local utilizado pelos evangélicos para fazerem seus batismos. Quando chegamos ao local, já dava para se ouvir bem longe um som parecido com a gritaria dos que “falam linguas estranhas”. Ao me aproximar deles pensei: Só falta ser daquela tradicional igreja evangélica brasileira... E era mesmo. Todos de Maringá, Cianorte. Fazia tempo que não sabia o que era ouvir essas “vozes esquisitas”. Achei esquisitíssimo, mas fazer o quê? Enquanto o Mashiach ben David não vier, eles continuarão a ocupar tais espaços.

domingo, novembro 09, 2008

A família cresceu!


Mais uma notícia direto da maternidade de Curitiba. Quando estávamos saindo de Curitiba vindo para Israel a chaverah Helena estava para dar à luz mais uma menininha. E ela veio com muita saúde e beleza, para alegrar a família. Agora, Jair, Helena e Helen têm a companhia da pequena Rebeca (bom, pelo menos esse é o nome que a Leninha me passou antes de ela ir pro hospital pra ganhar a pequena). Como não tenho muitos dados, vamos dizer que a mocinha nasceu com 49 cm e pesando 2,9kg. Quando eu voltar ao Brasil eu atualizo os dados, mas o mais importante é que a menininha veio com muita saúde pra nos alegrar a todos.
* Esse post foi o último direto de Jerusalém, agorinha mesmo estamos saindo do hotel com destino a Tiberíades. Hoje a noite, espero poder postar mais. Paciência!

sábado, novembro 08, 2008

Que saudades do ovo frito!!!


É sério, tô com uma saudade enorme de comer o ovo frito lá de casa. Já estou me sentindo mais magro realmente. Todo mundo sabe que eu sou realmente difícil para comer, e aqui essa dificuldade tem se mostrado muito muito difícil de transpor. Almoçar falafel, um sanduíche recheado de grão de bico e saladas é demais para mim. Dessa vez se eu emagrecer uns 5 quilos apenas, vou estar feliz. Mas fico satisfeito em ver o quanto o pessoal tem comido bem. Também, quem manda eu ser tão nojento hahaha. Enquanto eles comem, eu olho. No jantar, não é muito diferente, o arroz tem pimenta (não consigo engolir) e o frango é adocicado, sei lá que tempero eles colocam, só sei que pra meu gosto “refinado” é horrivel.

Cidade de Davi, túnel do rei Ezequias


Ainda antes do almoço de sexta-feira fomos ao local chamado de Cidade de Davi. Lá assistimos ao vídeo 3d contando a história daquele local, de como foi feito o túnel do rei Ezequias e pudemos adentrar por esse túnel (dessa vez, em função de ser sexta-feira não estava permitido ir pelo caminho das águas) e reviver toda a história. (Aqui novamente faço uma ressalva com relação a algumas pessoas do grupo que, mesmo após assistir ao video e ver as explicações do guia, foram entrevistadas pelo Rosh Keifas... e ele perguntava o que elas achavam do túnel do profeta Isaías, e sobre as profecias que Isaías fez dentro desse túnel... e as respostas eram de que as profecias de Isaías eram verdadeiras; para outros, Keifas perguntou o que elas achavam do túnel que Neemias cavou para retornar a Jerusalém, e as pessoas respondiam que Neemias tinha sido muito sábio ao fazer o tunel DO REI EZEQUIAS).
Na montagem, Rosh Yohanan e Yishai, na entrada da cidade de Davi, eu, no poço de Siloé (que fica ali dentro), nosso guia explicando sobre o túnel, quando estávamos prontos para passar pelas partes estreitas do tunel, e de lá de dentro desse museu, dava para ter uma visão do bairro árabe.
Dali, finalmente fomos almoçar e depois alguns foram fazer compras antes do shabat.
* As lojas fechavam todas as 15 horas, algumas antes ainda, pra se prepararem para o shabat.

O Kotel durante o dia


Ainda durante a manhã dessa sexta-feira tivemos a oportunidade de levar nosso grupo para o Kotel (infelizmente percebemos que nem todos do grupo entendiam a importância do Kotel) Lá fizemos algumas orações e alguns ainda aproveitaram para colocar os papéis com os nomes de pessoas. Eu já nem fiz isso porque havia feito anteriormente, mas ainda assim sempre me lembro de todos quando chego lá. Antes de chegarmos ao Kotel, uma pausa para filmar e fotografar na Golden Menorah. Essa foi a primeira vez que eu consegui filmar lá dentro do Kotel, na área que usamos para orações. Sempre tive um receio muito grande em filmar ali, e um respeito enorme pela individualidade de cada um no seu momento com Deus, mas fui cobrado pelas pessoas que me diziam que eu deveria ter filmado ali, então tá feito, mas que me senti desconfortável, isso senti.

Preparando o nosso Shabat


Shabat sem kidush não é shabat... então durante a caminhada por Jerusalém tivemos o privilégio de encontrar pelas ruas lugares onde se vendiam chalot e vinho. A Marly e o Ezrah se encarregaram de escolher e comprar para nosso kidush mais tarde no Hotel. Depois do Cabalat na Grande Sinagoga, todos voltaram para o hotel e participaram do kidush, quer dizer, todos menos eu, que continuava de cama. Hoje ouvi um pouco de alguns deles sobre o cabalat, e pelo visto foi muito bom. O Yohanan de Imbituba ficou maravilhado com o coral, cantando as preces do cabalat. Que pena que eu não fui, fico mais vermelho ainda hehehe. Shabat shalom!

As caminhadas por Yerushalaim

Nesta sexta-feira foi um dia de caminhadas longas por Jerusalém, e nosso primeiro local de visitação foi as quatro sinagogas sefaraditas. Já falei sobre cada uma delas quando bloguei sobre a viagem anterior, mas foi bom rever as sinagogas, ouvir mais detalhes sobre a sinagoga de Istambul, a sinagoga de Eliahu HaNavi e a sinagoga do meio.
Na maioria das fotos eu apareço de óculos de sol, mesmo em ambientes fechados porque nesses dias meus olhos tem estado vermelhos demais em função do clima seco, do pouco sono e principalmente da minha gripe. Caminhar por Jerusalém é andar por locais históricos e se sentir parte dessa história é um sentimento muito particular e prazeroso, apesar do cansaço físico que dá.
Na montagem, nós todos, após entrarmos pelo portão de Tsion, e já na entrada das 4 sinagogas com o Pedro, e o Rosh Yishai na parte interna.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Eshet Chayil mi Yimtsá


Mulher virtuosa, quem a achará? Seu valor muito excede ao das pérolas. O coração de seu marido confia nela e não lhe haverá falta de lucro... A graça é enganadora e a formosura é vã, mas a mulher que teme ao Eterno, essa será louvada.

Hoje, quando iniciamos o shabat, é bom lembrar da minha querida esposa, que tem sido pai e mãe nesses dias de minha ausência. São pequenos detalhes que fazem de nós pessoas melhores, e antes de eu sair de viagem para Israel, ela pegou um frasco de dipirona e colocou na mala para mim. Hoje, gripado e com muita dor de cabeça ao usar o remédio, agradeci ao Eterno pela esposa que Ele me deu. Essa minha esposa tem um valor que muito, muito, muito, muito, muito e muito excede ao das pérolas.

Foi bom ver o cuidado dela por mim, mesmo há milhares de quilômetros de distância.

*Ah! hoje em Israel fomos na cidade de Davi, túnel de Ezequias, Kotel, e o cabalat foi feito na Grande Sinagoga, mas eu não fui pois estava muito mal (ainda estou).

O Orgulho do Papai.

Como é difícil ser pai! Tem que sustentar, agradar, fazer carinho, dar atenção e agora eu, aqui em Israel me ponho a chorar de tristeza e alegria. A saudade grande da minha família começa a apertar, ainda mais agora que hoje recebi um e-mail de minha esposa com essas fotos. É que ontem foi a primeira apresentação de nosso filhão Abel, que se apresentou no Coégio Israelita de Curitiba. Ele toca seu violininho faz alguns anos (ele só tem 8 anos) mas agora com um excelente professor, ele tem evoluído muito. Ainda que a gente faça questão de dizer que ele toca é pra Deus, essa apresentação faz parte de um processo de evolução dele. Como dá orgulho desse primogênito que HaShem nos concedeu.
O Ariel, nosso segundo filho ainda tem muito que evoluir, mas também é ótimo ser o pai dele.
* Obrigado Jeziel, nosso chaver que deixou o trabalho dele e me ajudou levando a Eliana e o Abel nessa apresentação.

quinta-feira, novembro 06, 2008

O banho inesquecível no Mar Morto.


Quem vem a Israel tem que dar uma passada e conhecer o Mar Morto, ir lá boiar um pouco e se lambuzar na lama medicinal. No fim da tarde demos uma passada por lá e o nosso grupo se divertiu bastante. Como estava um dia bastante quente, não precisava nem pedir duas vezes para eles entrarem na água e na lama. Na montagem temos os dois companheiros Yishai e Aganor, que se divertiram feito crianças e ao lado o Rosh Yishai tentando salvar o Dr. Moacir, uma vez que ele escorregou na água e caiu com o rosto na água do mar morto. Como tem excesso de sal, a água queima e arde muito. Eu, o chaver Ezequias e a esposa dele Edna, preferimos não entrar na água e só nos divertimos ao ver todo o pessoal enlameado e boiando no Mar. Uma perguntinha estilo LeChaim pra vocês: Quem matou o Mar Morto? Porque ele tem esse nome?

Amassados em Massada!

Visitar as ruínas da fortaleza de Massada é um roteiro de índio... ficamos espremidos como sardinha enlatada no teleférico, e depois andar por umas duas horas sob um sol de rachar, com o guia explicando sobre o palácio de Herodes, os zelotes, etc... É interessante o local, mas hoje acabou comigo, tanto que cheguei todo dolorido, gripado e fui direto dormir no quarto do hotel; resultado: acabei perdendo a janta. Para quem nunca esteve em Massada, tudo acaba sendo legal, mas a segunda vez já se tornou num sacrifício desgastante, especialmente para um cidadão como eu, magrinho e sem muita força física. Mas esse sacrifício vale a pena se pensar nas fotos para mostrar aos amigos depois. De lá, uma rápida passada em Kumram e fomos para o mar morto, onde o pessoal iria se refrescar.

Perdidos em Yerushalaim de novo....

Ontem pela noite, fomos novamente ao Kotel, e algumas fotos são realmente marcantes para nós todos. Já pensou na profundidade de ver o zaken Yohanan fazendo netilat yadaim em pleno Kotel? São esses pequenos momentos que fazem de nossa viagem um misto de muitos sentimentos. Também fiquei feliz pela presença da chaverah Marly, esposa do Rosh Ezrah que está aqui conosco e até emprestei minha máquina fotográfica para que ela fizesse fotos do lado feminino do Kotel.
Só pra variar, ao sair da cidade velha nos perdemos novamente, (as ruas são um labirinto) e acabamos parando na Golden Menorah, para as fotos, o que acabou sendo bom.
*Essas fotos são de ontem porque as de hoje estão com o zaken Yohanan e ele ainda não me passou, mas hoje foi um dia extremamente cansativo para mim, onde estivemos em Massada, Kumram e no Mar Morto, onde o pessoal se esbaldou na lama, mas como eu já estava me sentindo mal e gripado, não quis nem chegar perto. Amanhã eu posto mais fotos.
Paulo, Zelinha, etc... suas orações estarão sendo entregues amanhã no kotel. Um abraço a todos.

O Gerson em Israel.


Não sei, mas na visita à Mini Israel, vimos um tecladista conhecido, na verdade vimos um grupo conhecido com vilão (Cristian) Bateria (Danilo) guitarra (parecia mesmo o Edvan) e o tecladista era o meu irmão. O Rosh Ezrah tentou entrevistá-lo, mas o tal do tecladista não queria de forma alguma falar, pois ele queria mesmo era apresentar o Lechaim e ficou até azul de raiva quando o Ezrah fazia as perguntas. Fora isso, dentre as muitas coisas que vimos na Mini-Israel tem o estádio de futebol e o ginásio de basquete. Resolvi colocar porque as vezes alguém pode achar que em Israel não existe essas coisas. A propósito, quando chegamos em Jerusalém, na noite de segunda-feira, a cidade estava parada, porque iria ter o jogo do time Beitar Jerusalem. (Isso foi o que o próprio guia nos explicava). Hoje tem Lechaim, e espero poder ouvir.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Cumprindo uma promessa no Kotel


Depois de voltarmos para o hotel e jantarmos, era hora de mais uma visitinha ao Kotel, então lá fomos nós, eu, o Yohanan, Keifas, Ezrah e Marli, Ezequias e Edna e o Rosh Yishai rezarmos e buscarmos a presença do Eterno mais de perto (é, diferente dos evangélicos, nós não nos cansamos de ir ao Kotel). Era o momento de pagar a promessa de rezar no Kotel pelo Gerson, meu irmão e o Correia (ele precisa mesmo, pela saúde dele) e a equipe do Lechaim. Quem sabe um dia não tenhamos a companhia deles aqui! Que HaShem nos permita isso. Está ai, queridos, vocês que deram os papéis, estão todos entregues, mas fora vocês, lembramos de muitos outros queridos irmãos.
*Peço desculpas por não estar colocando tantos posts, mas é que estou realmente muito cansado, sempre atualizando o blog depois da meia noite, em honra e respeito a todos meus amigos e irmãos.

Mini Israel, a terra do Mini Ezrah!

Chegamos ao paraíso para o Rosh Ezrah, pelo menos no que se refere ao fato de que pelo menos nesse local, ele se sente grande. Depois do peso do Yad VaShem, saímos e fomos conhecer esse parque, onde se vê todo o país através das miniaturas (O Ezrah está em tamanho natural). Para quem quiser ter uma boa noção é um passeio legal. E impressiona que as miniaturas estão em movimento. Na foto (debaixo) onde eu estou ao lado do Kotel, os judeus estão rezando no muro e ainda tem até o som das rezas. Da mesma forma, na primeira foto (de cima) eu estou de frente à grande sinagoga de Jerusalém, onde estaremos se HaShem nos permitir acompanhando o Cabalat Shabat, na próxima sexta-feira. O Rosh dava entrevista ao Keifas, falando de sua alegria por ser um graaaannnde homem.

De volta ao terror humano


Hoje voltamos ao Museu Yad VaShem, nosso primeiro “passeio” do dia. Essa é minha segunda vez nesse local, mas acho que se vier uma terceira, quarta, quinta vez, a sensação do terror humano vai permanecer, e o nó na garganta a cada passo dentro desse local persistirá, pois não tem como ir num lugar desses e não refletir na capacidade que o homem tem de arrumar meios para destruir seu semelhante. Na montagem, através das fotos feitas pelo zaken Yohanan alguns momentos como eu e o Ezrah após uma gravação de um comentário para o programa de televisão, eu no monumento do escritor judeu famoso que preferiu morrer com os filhos a ser livre e deixar os filhos perecerem no holocausto. Na foto maior, eu diante do versículo de Isaías que afirma: “Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará.” (Isaías 56:5)

terça-feira, novembro 04, 2008

Trabalho e diversão também!

Na primeira visita que conhecemos o Museu Torre de Davi, a vista de Jerusalém é realmente muito bonita, mas lá dentro, como não me permitiram filmar (pelo menos oficialmente, já que acabamos filmando um pouco escondido) eu e o Keifas aproveitamos para brincar um pouco, limpando o nariz do soldado romano, e na estátua de Davi, com a cabeça de Golias sob seus pés. Tá certo que esse Davi não era tão masculino, mas ainda assim, a cabeça de Golias estava lá, para ser lembrada sobre o que acontece com todos os que se levantam contra Israel. Essas e outras fotos foram feitas pelo zaken Yohanan, a quem agradecemos.

Trabalho e fé!


Um dia ainda vou vir a Israel como turista, porque a trabalho não é fácil. Todo mundo fica batendo fotos enquando o Ezrah dava as palestras e eu tinha que filmá-lo. Depois cinco minutos para fotos e eu continuo gravando com o Ezrah (agora comerciais para o programa de tv nosso) e quando eu penso em fazer as minhas fotos, o guia chama pra entrar no ônibus. Fora isso, dando uma corridinha eu consegui pelo menos fazer as minhas orações no túmulo de Davi. Não que eu estivesse pedindo alguma coisa a ele, mas que ele serviu de inspiração para que eu pudesse buscar ao Eterno, isso serviu. Também pudera, o único homem que a bíblia diz que foi achado segundo o coração de Deus (dito pelo próprio Eterno). Inspire-se nele também.

Visitando um lugar novo.


Nessa viagem alguns lugares serão novidades também para nós, e uma delas já conhecemos hoje. Logo depois do Túmulo de Davi, fomos almoçar, porque ninguém é de ferro. Em seguida, na cidade velha, logo que passamos pela porta de Sião conhecemos o Museu Torre de Davi, Na montagem, temos Jerusalém, vista do ponto mais alto do Museu, numa de suas muralhas, e de onde tínhamos tremulando as bandeiras de Jerusalém e de Israel, além da terceira bandeira do próprio museu. Também na foto, você pode ver uma maquete do museu, que é uma aula de história, e de onde se pode perceber nitidamente as quatro divisões principais da Jerusalém antiga (Bairros cristão, árabe, armênio e judaico). Nesse museu, fizemos muitas fotos legais, (para não dizer engraçadas) mas estão todas na máquina do zaken Yohanan, de Imbituba. Assim que ele me passar, prometo publicar aqui. Depois desse museu, eu tive que me separar do grupo e acompanhar sozinho o chaver Carlos Santi, que havia perdido a mala no aeroporto. Enquanto fomos ao aeroporto, o restante do grupo foi para o Museu de Jerusalém, conhecido como Museu do Livro. Agora, jantaremos e vamos às compras e ao kotel, para a oração da meia-noite.

E Começa nosso roteiro...

Nosso roteiro começou hoje a todo vapor. Logo cedo saímos com destino ao Monte Scopus
(Tsofim) e em seguida uma parada no Monte das Oliveiras onde fizemos a tradicional foto da vista de Yerushalaim. Nosso guia chamado Adi é muito bom e deu explicações preciosas, e depois vinha o Rosh Ezrah com comentários bíblicos (como todos já viram nos dvds da viagem anterior). De lá fomos para o Jardim do Ghet-Shemani e o Túmulo de Davi. Nas fotos você pode ver uma montagem, da visão do Monte das Oliveiras, de uma oliveira (no Ghet-Shemani) e a cabeça do Ezrah e do Rosh Keifas (Campinas) no Túmulo de Davi. E de um ônibus do Gershon tours que deve ser usado no nosso próximo tour com os Gershonim no Lechaim. Por falar neles, eu devo ir esta noite ainda no Kotel levar o cartão deles.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Mais um pedido do Abel entregue a HaShem


O meu primogênito não podia deixar de entregar também seu pedido simples de oração diante do Eterno, e como da outra vez, a oração dele vem acompanhada de um desenho de um carro para D-us. O Eterno conhece bem esse carrinho! Dessa vez eu aproveitei para fazer a foto da ala feminina também, e convém lembrar que já era mais de meia noite, e agora, duas da manhã eu coloco o post aqui, porque sei que tenho amigos aí no Brasil que gostariam de estar aqui conosco. Como da outra oportunidade, eu acho que essa é a melhor maneira de eu trazê-los comigo. Desculpem, mas por enquanto é tudo que eu posso fazer, além de orar por todos. Agora me desculpem, mas vou tomar um banho e dormir um pouco. Amanhã tem mais fotos daqui de Israel. Saudações a todos e orem por nós!

Entregando as encomendas ao Eterno!


Nesse primeiro dia já aproveitamos para a primeira ida ao Kotel, onde já fiz a minha primeira função de carteiro, entregando as orações do pessoal, que conforme a tradição deve ser colocada no muro, conhecido como das Lamentações. Já estão lá os pedidos do Elisha, da Jael, e das pequenas Talita e Ritiane. Também coloquei o pedido do Abel, mas o dele será no próximo post. Primeira parte concluída, mas também ainda tem as orações que pretendo escrever e fazer por todos os amigos aí do Brasil. Também pelas kehilot, de Ponta Grossa, Curitiba, São Paulo, Santo Antonio da Platina, Rio de Janeiro e tantos outros lugares.

A Chegada em Eretz Yisrael


Parece que foi dias atrás que eu estava pisando por aqui pela primeira vez... e como é precioso relembrar, colocando novamente os pés em Israel. Chegamos no aeroporto em torno das 18 horas (em Israel) e ficamos parados um tempão, e quase duas horas depois estávamos rumando de Tel Aviv a Jerusalém. O atraso foi em função de um chaver e sua mala terem ficado perdidos do grupo em pleno aeroporto. Mas finalmente, nove da noite estávamos no hotel para o jantar. Depois da janta, alguns ainda tiveram ânimo para a primeira ida ao Kotel. Guiados por mim e pelo rosh Ezrah, fomos todos rezar agradecendo pela viagem ótima e pela oportunidade preciosa de estarmos aqui.

Viagem a Israel: Lição 1

Essa viagem começou de um jeito bem diferente para mim. No primeiro trecho, de São Paulo a Milão, eu tinha muitas opçoes de filmes para assistir, e escolhi um que eu já havia assistido muitas vezes. A Corrente do Bem (é o que recomendo pra vocês) pode até parecer um filme ingênuo mas tem um poder muito forte para me tocar, porque chorei durante o filme inteiro dentro do avião, até agora estou com olhos inchados. A idéia de que fazer o bem é possivel me fez relembrar que tentei muitas vezes, mas infelizmente não fui bom o suficiente para fazer com que as pessoas mudassem e melhorassem suas atitudes. Sinto-me bem frustrado com isso e por muitas vezes tenho vontade de desistir, mas sei que mudar as atitudes não é algo facil. Agora mesmo (10 da noite) vou fazer minha primeira visita ao Kotel para orar por isso.
Desculpa o desabafo, mas pelo menos eu preciso dar o exemplo para meus filhos e espero que o Abel e o Ariel possam ser boas pessoas. Ezrat HaShem!

sábado, novembro 01, 2008

Antes de Israel, Shabat em Curitiba


Finalmente chegou a data da segunda caravana para Israel, e amanhã cedo, já estaremos partindo para São Paulo e às 16 horas embarcamos rumo à Eretz Yisrael. Hoje, último shabat antes da viagem, ficamos em Curitiba, onde assistimos o shacharit na Beit Sede, com a parashá pelo Rosh Yishai e a lição pelo Ezrah. Não estava acostumado a um serviço tão longo, das 9h30 até 13h40 foi meio cansativo demais e eu acabei até me sentindo um pouco mal, pela minha pressão baixa, mas nada de preocupante. Tanto que já estava refeito para o serviço de adoração à tarde. Eu nem fazia idéia de quem seria o mensageiro até que veio o Natan me pedindo o texto para a leitura responsiva. Até dei risada, pois imaginava tantas opções de mensageiros, menos eu. Acabei falando sobre a humildade, baseado no versículo da Ética dos Pais (Pirkei Avot) que devemos ter humildade sempre, ao afirmar: “Sê muito humilde, pois a sua esperança é servir de comida aos vermes.” (Avot 4:4) Além disso, transformar sempre as situações, aproveitando as oportunidades para fazermos o bem às pessoas é uma boa pedida para essa semana. A mensagem foi curta, mesmo porque depois me ocupei em pegar os papeizinhos que algumas pessoas vinham nos trazer pedindo que eu colocasse no Muro das Lamentações, como é tradicional.
Na montagem, dá pra ver na foto maior, as danças, durante o serviço de adoração. Nas menores, a Eliana, acompanhada pelo Ariel (nosso caçula) e pela filha do Jonas e da Maristela. Eu durante a mensagem e uma panorâmica do pessoal todo, durante o serviço de shacharit.
* Boa viagem para quem vai e um abraço para quem fica. Orem por nós.
Mesmo lá em Israel, nao me esquecerei dos amigos, levando todos voces junto comigo. Um abraço!
Próximo post, direto de Israel, talvez na terça-feira.