Et 1:10 ,11 E, ao sétimo dia, estando já o coração do rei
alegre do vinho, mandou... que
introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar
aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista.
Aproveitando que ontem foi Purim e usei esse final de semana
para rever filmes sobre Ester e sua história, dá para perceber muitas lições
dessa história para que nossa vida não caia no risco de, como ocorreu, nossa
vida estar na dependência da Pur (Sorte).
O primeiro capítulo nos ensina que o rei Achashverosh, ou Assuero, deu uma festa de
oitenta dias, e depois emendou com outra de mais sete dias, no jardim do
palácio, regada de muita ostentação e muito, muito vinho real.
No sétimo dia da festa, o rei já estava pra lá de Bagdá, tem
a brilhante idéia de exibir a beleza de sua esposa, a rainha diante de
todos. Ela se recusa e perde o seu lugar
no reino.
Não existe espaço na história para o SE... mas vejamos:
- Se o rei não tivesse dado festas de mais de seis meses
consecutivos...
- Se não tivesse bebido tanto...
- Se não quisesse exibir a esposa...
- Se Vasti não tivesse recusado...
Tudo poderia ter sido evitado, SE houvesse PRUDÊNCIA.
Não quero falar contra a bebida, há ocasiões em que um bom
vinho faz bem, e apesar de eu não ser um grande apreciador de bebidas
alcoólicas, elas não nos são proibidas.
O problema aqui é outro, é a incapacidade masculina de
guardar para si, toda a formosura da sua preciosa rainha. E para mostrar que a
situação não tem a ver com o vinho, basta observar quantas mulheres casadas são
expostas pelo maridos.
A Brit Chadashah fala do homem dar honra à mulher, como vaso
mais frágil; é dever do homem proteger seu “tesouro”. Vivemos num mundo de
“exibicionismo” e agora o que faz sucesso no Brasil é o tal “funk da
ostentação” em que faz mais sucesso aquele que exibe mais jóias, carros,
mulheres... quanta bobagem.
Quando o casal sai para comprar roupas por exemplo, que tipo
de trajes você compra (ou ela compra, mas você consente que use) para sua
esposa? Quando sai com ela, quando vão a uma festa, como você quer que as
pessoas a vejam? Como uma mulher discreta, recatada ou como um troféu a ser
exibido?
Hoje não dá pra dizer exatamente como era nos tempos
bíblicos, mas imagino que a mulher, ao comprar um traje, deva pensar: “será que
meu marido vai gostar? Em que situação eu usaria tal roupa (se no âmbito do seu
palácio, de sua casa ou na rua)? Não se trata de ser machista, mas acredito que
ao comprar uma roupa, a mulher deva estar junto e consultar o cônjuge sobre o
que ele acha decente ou não.
Por outro lado, maridos precisam ser prudentes. Toda mulher
gosta de ser apreciada pelo seu marido; se você nunca a ajuda a escolher que
roupa comprar, se não a nota, acabará por expor sua mulher, ainda que
involuntariamente, a elogios alheios que prejudicarão seu casamento.
Que idéia Assuero teve de exibir a beleza da sua mulher
diante de um monte de homens bêbados? Idéia de girico (que significa “jerico”
ou “jumento”)!
Até hoje, muitos homem cometem o mesmo erro, exibindo suas
esposas para os outros, seja numa festa, num casamento, num passeio no
shopping. Uma mulher não é um objeto pra que você exiba aos demais. Ou por
acaso você vê um rei exibindo o interior de seu palácio na revista “CARAS”? Só
o tolos o fazem!
Entenda o que diz o salmista:
Sl 45:13 Toda
formosura é a filha do Rei no interior do palácio; a sua vestidura é recamada
de ouro.
A formosura da princesa (da rainha também) é reservada para o
INTERIOR DO PALÁCIO.
Ninguém está dizendo que sua mulher/filha deva ir a festas
feias e mal vestidas, mas com discrição, e sem atrair olhares indesejáveis.
Quem souber guardar isso, terá seu casamento preservado, e a
mulher que souber se arrumar e estar bela no interior do palácio também será
honrada por quem lhe é de direito, o rei, seu marido. Já quem não souber, no
futuro dirá: Ah se eu tivesse agido diferente, se... se... se...ja prudente.
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