A Raquel sempre se mostrou para mim uma jovem exemplar, e a cada vez que conversamos durante esse ano de casamenteiro deles, ela só me surpreendia. E no dia do casamento não poderia ser diferente.
Depois da entrada do noivo, fica um silêncio no ambiente, uma ansiedade e começa a música original: Eshet Chayil mi yimtsa... e as portas se abriram para que a noiva pudesse entrar.
Todos bobos observam o belo traje da noiva, indo em direção ao seu futuro. Raquel era conduzida por sua mãe, e pela Geisa, irmã do Guedy. Não sei como o rapaz não desmaiou na hora. Sete voltas contornando o noivo e ele ali, na certeza de que tinha feito a escolha certa.
Assim como o havia elogiado, não tem como não elogiar a noiva. Normalmente, infelizmente, no dia do casamento a noiva muda por completo, fazendo penteados estranhos, se enchendo de maquiagem, vestidos com decotes assustadores, mas não essa noiva. A Raquel parecia a serenidade em pessoa, discreta, seu nome era tsiniut. Eu e a Eliana tivemos que ir pessoalmente elogiá-la por seus trajes no casamento. Essa foi verdadeiramente digna de que todos se levantassem para recebê-la.
Como disse ao Guedy, vocês me deram orgulho, me deram a honra de ser o casamenteiro de vocês. Como dizem os gaúchos: “Bah guri, conseguiste uma prenda tri-legal.” Cuida bem dessa jóia menino!
Ah! se todos fossem iguais a vocês, de comportamento exemplar, que cativam a todos em volta, até no casamento tudo foi perfeito.
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