terça-feira, maio 24, 2011
Fim de tudo, felicidades!
Nossa viagem só não foi perfeita porque na volta, o aeroporto de Caxias do Sul fechou, nosso vôo foi desviado para Porto Alegre. Como resultado, tivemos que pegar um ônibus de Caxias a Porto Alegre, e lá ficarmos no aeroporto até 21h50 quando embarcamos para Curitiba. Chegamos em casa quase uma da madrugada, quando deveriamos ter chegado por volta das 16h20. Mas tudo bem, nada que eu já não esteja acostumado. E pelo meu amigo eu chegaria em casa até no dia seguinte se fosse o caso... e chegaria feliz. Guedy, Raquel, mazal tov!!!!
Vida de modelo é dura!
Uma coisa é fazer prédicas, muita gente olhando, etc... outra é fazer fotos como um modelo e as pessoas observando todas alegrinhas (acho que era o vinho que elas beberam) Mas valeu a pena. Meu terninho parecia novo, bonito, e minha esposa uma beleza só, em seu vestido novo, celebrando nossos 5462 dias de casados, quase 15 anos, que completaremos no dia 9 de junho. Como eu disse no primeiro post referente ao casamento hoje.... o cheiro do amor estava no ar!
Como diz Provérbios 18: 22 “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR.” Todah Rabah HaShem!
As fotos mais bonitas e o invejoso...
E em algum outro canto, os noivos pensando que eram só eles que faziam fotos legais... quanta pretensão! Nesse lugar qualquer um fica bonito, até eu e o Yoná.
Claro que é tudo brincadeira, pois fui eu mesmo quem sugeriu para eles fazerem a mesma pose. Mas foi muito legal.
Deixe seu recado grátis aqui....
Claro que primeiro eles curtiram a viagem de avião grátis, depois o shabat na Beit Caxias e no domingo era o dia de trabalho (Antes, o Cris editou o video que rodamos no fim do shabat, com a historinha dos noivos).
Depois da cerimônia, montamos no gramado um local para que as pessoas deixassem (totalmente grátis) seus recados aos noivos. Cada um podia falar o que quisessem, como por exemplo cobrar o Guedy por uma conta que ele não pagou, ou a Raquel por não ter dado o buquê da noiva de presente, mas a maioria mesmo queria dar os parabéns ao casal, pela festa tão bonita e desejar felicidades. Na montagem acima, percebe-se os dois meninos fazendo a gravação um casal, Andréia e Pinechas, gravando seu depoimento. Além disso, o momento da gravação do primeiro pedaço de bolo. Também tem as lembrancinhas, um docinho que todo mundo comeu (alguém comeu o meu e da Eliana) e a alegria dos noivos com tudo... como é bom casar... tudo é alegria.
Falando em gravação, não nos peçam copias do dvd do casamento deles. Quem quiser, aproveita e compra uma cópia com o próprio casal, assim você dá uma ajudinha a mais pra eles.
Fim da cerimônia, hora das fotos
Começamos pelas fotos de baixo, quando os noivos estavam no salão, recebendo homenagens (essa é pras mulheres que queriam ver o vestido da noiva, por trás) eu, Eliana, Chaya e Elazar, e a noiva com sua mãe. Acima, Geisa e Milton, o pai do noivo (ou se preferirem, o sogro da noiva), Hannah bat Elisha, e a Eliana com algumas mulheres da festa.
Se você ainda não tem, não perca tempo, compre uma maquininha fotográfica digital (nem precisa ser das mais caras) e saia fotografando seus amigos. São recordações que nunca mais se apagarão de sua memória.
Obrigado Guedy e Raquel, por nos propiciarem mais este momento de alegria.
Fim da cerimônia, só alegria!
Mas, falemos de coisas boas, almoço, e depois sobremesa, onde ganhei em pleno casamento, um pote de sorvete, devidamente compartilhado com alguns amigos presentes. Essa foi a quitação de uma aposta, quando no ano passado, muito frio em Caxias eu mergulhei na piscina congelante. Aliás, coisa boa foi saber ali, durante a festa, algumas das bênçãos que recebemos no encontro que ocorreu lá em Caxias no ano passado. Isso é coisa particular, prefiro não compartilhar aqui, mas me senti muito honrado por estar lá.
Nechemiah! Esse é o cara!
Eshet Chayil, onde estás?
Baruch Haba, Beshem Adonay...
Devo confessar que chorei na momento que o rapaz começou a entrar em cena. Fico muito orgulhoso por D-us ter me permitido a oportunidade de ser o casamenteiro dele, conduzindo as conversas, intermediando a relação. Relação que desde o primeiro momento teve muito respeito e as poucas conversas não deram muito trabalho para ajustar o casal, onde ambos já demonstravam maturidade, carinho e admiração mutuas.
Se todos os rapazes fossem como você, meu camarada, seria sempre um prazer ser casamenteiro. Como não chorar ao te ver entrando, para a cerimônia que mudará sua vida para sempre?
Manhã de domingo, cheiro de amor no ar....
Meia hora depois, a correria começa, e eu e a Eliana, tranquilos fazendo nossas primeiras fotos do dia, ainda na casa do Rosh Elazar. Aliás, minha esposa muito elegante em seu traje festivo, enquanto eu, bom, eu estava de terno velho mesmo, hehe!
Saímos para o local do casamento, muito bonito por sinal, e lá, depois de muito tempo, reencontro nosso velho amigo, zaken Milton, pai do noivo. Fizemos uma foto, e ao fundo percebe-se o irmão da noiva, já desesperado com o celular na mão.
O noivo? ah! dá uma olhada na foto pra ver se ele estava preocupado! Não sou de achar homem bonito, mas o Guedy tava bonitão, simpático, muito bem arrumado, um luxo só! Mas não se iludam, porque depois dessa foto, já se percebia nele alguns traços de ansiedade, nervosismo.
A noiva havia prometido não se atrasar (eita costume de goy esse, de que noiva tem que se atrasar bastante, e fazer os outros de palhaço, esperando!) e Não se atrasou, logo na hora certa, ela estava lá, dentro de seu carro. E o coraçãozinho do noivo dispara de emoção nessa hora.
Olha os noivos aí, última noite solteiros.
Nas fotos, de baixo para cima, o pessoal dançando no momento da adoração a HaShem (com destaque ao rosh Mordechai, de Vacaria), Eliana, com a Ilana, filha do Rosh Elazar, Yishai e a vela de havdalah e na foto maior, casal 20 na área, e eu ao fundo, como um discreto papagaio de pirata.
Shabat em Caxias, cheio de atividades
Breve descanso para o Kidush e logo o serviço de adoração, com muita dança e alegria...
Estavam lá muitas pessoas queridas, que já chegavam para o casamento na manhã de domingo, como por exemplo os chaverim de Vacaria, sempre nos contagiando com seu sorriso e alegria.
Caxias do Sul, lugar que me inspira!
Fomos para o casamento do Guedy e da Raquel, mas antes, participamos do cabalat shabat, nos hospedamos (de novo muito bem recebidos) na casa do Rosh Elazar com sua familia e tudo foi muito bom. Cabalat tinha pouca gente, mas quando se está entre amigos, não precisa muita coisa. Estava lá o Rosh Nechemiah com a sua familia, o Eliseu com a família (olha a hannah ali na foto) e eu me senti muito bem lá. Me permitiram fazer a prédica no cabalat, e repeti um pouco do que havia dito na semana passada em Ponta Grossa: sobre as pessoas que estão sempre no quase. Quase se casaram, quase se formaram, quase são bons membros, quase... e nunca conseguem. Achei que foi razoável, minha mente não estava funcionando bem ainda...
Junto conosco no vôo para Caxias estavam o Yov, o Cristiano e o Jessé, que foram fazer a filmagem do casamento. O Yov foi também por outros motivos.
sexta-feira, maio 13, 2011
Dias finais em Nova York
Como havia dito no post anterior, com o fim do shabat, nosso "trabalho" religioso a que havíamos nos proposto a fazer estava realizado. Aí o tempo que nos restava iria nos dedicarmos a outras coisas, como por exemplo, um jantar no domingo, na casa de uma das chaverot de Nova York(foto inferior, lado esquerdo).
Na manhã de segunda-feira fomos à uma loja comprar alguns equipamentos para nosso estúdio e no fim do dia estávamos reunidos novamente só com os líderes locais para um jantar de despedida e considerações finais. Ali tratamos de alguns assuntos importantes, como futuros encontros em Jerusalém, com a presença dos líderes da África, do Caribe, USA e Brasil, mas já agendamos a primeira vinda do Monrose, que estará presente em nosso forum para os líderes em junho. Nosso jantar está registrado na foto acima (superior esquerda)
Na terça, foi o dia de arrumar as malas para o retorno ao Brasil, e aí o Ezrah saiu para fazer seus passeios pela cidade, para fotografar, e eu e meu pai fomos até o estado vizinho, de Connecticut junto ao Francis DeCaille. Lá conhecemos onde fica a congregação local (foto superior direita)
Por fim, resolvi postar a foto que tirei ao lado do famoso ator americano Morgan Freeman, durante um dos nossos passeios pela Times Square. Na quarta-feira, tudo pronto, fomos para o aeroporto de Newark; de lá, voamos para Houston, no Texas. De Houston, já de noite, voamos para o Rio de Janeiro, onde chegamos na quinta pela manhã. Depois de um intervalo, voamos para Curitiba e finalmente chegamos em casa, na tarde, depois de 16 dias.
Agora, final de semana em Ponta Grossa e semana que vem Caxias do Sul, depois PG, Telêmaco Borba e enfim, uns 3 dias de descanso com a família em lugar ignorado, com celular desligado e sem internet, só de boa....
Shabat em Nova York, com shacharit
quarta-feira, maio 11, 2011
Pausa em NY. Rebeca nasceu!
Cabalat em Nova York
Aqui em Nova York também tem cabalat, quer dizer, não exatamente igual ao que fazemos em Curitiba, quando temos nossa esposa e filhos em casa, e a chalah deliciosa preparada em casa. Pela primeira vez, a congregação de Nova York assistiu a um cabalat shabat. Novamente o Rosh Ezrah conduziu a liturgia e eu fui traduzindo tudo com o sidur em hebraico/inglês. A prédica é que complica um pouco, com seus termos difíceis de traduzir. Mas tudo bem, passou com razoável qualidade. Não tinha muita gente no cabalat, umas 30 no máximo, a maioria de jovens.
Na foto dá pra perceber que por aqui não teríamos a dificuldade de encontrar chalah no supermercado (no bairro judaico, claro) e o vinho kosher, que na própria embalagem conta a história de uma sinagoga da Russia, que havia sido destruída e tal... mas vinho nunca é delicioso (pelo menos pra mim).
Depois do kidush e de algumas risadas, o Rosh Ezrah conduziu a dança no shabat shalom tradicional, mas tal como no Brasil, quase que só mulheres se levantam para a dança. No fim, voltamos para casa com a sensação de que finalmente tivemos um cabalat shabat em Nova York. E na manhã seguinte teríamos o shacharit.
sexta-feira, maio 06, 2011
Wall Street, o centro econômico do mundo
quinta-feira, maio 05, 2011
Do museu para o memorial
O fato é que o local é triste, lembra a morte de muita gente, numa imagem que nunca sairá da memória, e eu ainda lembro até hoje daquele dia triste.
Hoje não é possível visitar o local, está tudo cheio de tapumes, pois segundo me informaram, lá está sendo construído um memorial bem bonito (eu vi a maquete) e que deve ser inaugurado no próximo nine-eleven (onze de setembro). Ainda assim passamos por um memorial já existente, onde há restos de trajes de bombeiros, objetos pessoais encontrados, etc..
Ma montagem você vê, da esquerda para a direita, meu pai, em frente a um muro onde foi feito em relevo um memorial (se prestar atenção, dá pra ver o contorno do World Trade Center em chamas), ao lado tem um dos muitos carros de reportagem presentes ao evento, um capacete de um soldado (dentro do memorial) e a imagem do Obama, prestando sua homenagem (essa foto não é minha, não fui eu que bati).
NY, eu no cenário de um filme...
Pelo menos eu e meu pai (que aparece na foto menor, dê uma olhada na proporção de tamanho entre ele e o dinossauro maior) nos divertimos.
Dali, novamente pegamos o metrô para irmos a outro canto da cidade.
Passeio com papai no Central Park
Dias seguem em NY.
A partir da tarde da terça-feira eu saí com meu pai para ele fazer as comprinhas dele... malas, relógios, bonezinhos, camisetas... enfim, lembranças para algumas pessoas. Acabamos novamente na Times Square, quando meu pai finalmente viu os famosos painéis luminosos.
Na quarta-feira, foi o dia do Ezrah ficar em casa e eu saí com meu pai pelas ruas, e aí ele fez muitas compras, bugigangas,
terça-feira, maio 03, 2011
Segunda feira em Nova York
domingo, maio 01, 2011
Domingo em NY... Dia de Lechaim e jantar
Chegando lá, ainda pela tarde, fizemos muitas fotos (vejam meu facebook) e novamente estávamos ansiosos por o que aconteceria. Eis que era um jantar formal, um evento social muito importante, quando a congregação Mt. Zion, receberia um certificado de que o prédio passar a ter um reconhecimento como um patrimônio da cidade de Nova York.
Pelo que percebemos pessoas importantes da cidade estavam presentes, muitos líderes religiosos, alguns judeus, pessoas do conselho municipal, e nós ali, no meio desse povo. Aí, entre os discursos, o Ezrah foi chamado para fazer a bênção sobre o local, como uma consagração do templo.
Aí meu amigo, lá fomos nós dois, ele falando português, fazendo o Ma Tovu, a bênção do vinho, a shechecheyanu... e eu ali, traduzindo tudo para o inglês, na frente de um monte de gente. Devo confessar que estávamos nervosos, pois o Ezrah meio que esqueceu a bênção shechecheyanu e eu esqueci algumas palavras, mas no fim, todos se salvaram... fomos aplaudidos (toda a honra seja a HaShem) e jantamos. Claro que aqui no blog não dá pra postar tudo, mas saibam que nos pareceu ser um evento de grande importância. O que nos importa é que mais uma vez a Kehilah do Brasil se fez representar, humildemente através de nossa presença, mas como sempre, todos vocês são parte nisso tudo, através de suas orações e apoio.
Tenho outras fotos, muito melhores, mas foram feitas na maquina do Rosh Ezrah, então, depois eu coloco no facebook ou aqui mesmo.