quinta-feira, abril 03, 2014

Reflexões para o dia. Feliz dia das mães!



Mt 23:37 “...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas...”

Gosto de meditar sobre os fatos cotidianos e corriqueiros de nossa vida; e hoje, enquanto vinha para o escritório, só conseguia pensar em uma coisa: Que título daria à minha meditação de hoje!  Explico:

Quando nascemos somos totalmente dependentes de alguém que nos cuide. Um bebê é completamente indefeso, mas à medida em que crescemos, vamos nos tornando mais “independentes” mas podemos ter a idade que for, sempre teremos nossos pais para nos estender a mão. Pelo menos, isso é o que ocorre com a maioria de nós.

Durante nossa infância, o pai é quase sempre aquela figura de um super-herói, que “protege”, “fortão” que nos dá aquilo que precisamos, etc... mas a mãe, ah, a mãe é insuperável. Lembro-me de filmes como “Spiderman” em que o herói, ao aconselhar umas crianças, atônitas sobre tudo que ele é capaz de fazer, diz a elas: “comam bastante frutas e legumes.” Já uma mãe, ao aconselhar diria: “tenha um bom coração.”
Pais são mesmo diferentes e isso não é culpa de um ou outro, é histórico; pai sempre fala para o menino: “engole esse choro, homem não chora” e coisas do tipo. Mães, pegam o filho no colo, e não importa que tamanho tenham, elas sempre os enxergam como “meu menino”.

A noite passada saí com meu pequeno Ariel e o Israel (filho da amiga Kelly) e fomos no cinema, daí um sorvetinho, refrigerante, salgadinho e filme infantil (Rio 2) Pronto, supri a necessidade dele por diversão. Enquanto isso, a mãe atendia a outro compromisso. No fim, chegamos em casa, jantar, banho, cuidar da bebê, etc... e pronto, já era uma da madrugada. Daí o Abel lembra a mãe que ela “tinha” que preparar um lanche especial para o trabalho dele na aula de hoje cedo. Eu já não aguentava mais de sono, e apaguei. Hoje cedo, me deparo com um belo potinho e o tal lanche preparado do jeito que o filho gosta, com um recadinho carinhoso em cima, desejando boa aula. Como diria o gaúcho: “Bah! Quase chorei”
Aí fico pensando: eu não faria isso, de madrugada, cansado, preparar lanche especial para trabalho escolar do filho? Nem pensar! Por mim (e para a maioria dos pais) passava hoje cedo numa panificadora, comprava um bolo de ontem e pronto!

Mas é assim, se formos olhar, o pai sempre tem aquela figura mantenedora, de não deixar faltar nada em casa; na maioria das vezes, quando um filho se aproxima e o abraça, os pais já dizem logo: “Ih, que que você tá querendo dessa vez? Já vi que vou ter que comprar algo...” E na maioria das vezes não, os filhos só querem um pouco de atenção e carinho.
Deve ser por isso que está escrito: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?”(Lc 11:11)

Já a mãe, é aquela que, como uma galinha, reúne os pintinhos sob suas asas,  e protege, abraça, cuida, chora, dá amor (de um jeito diferente do pai) e faz com que os filhos se sintam únicos. Como minha esposa sempre fala para nossa bebê: “Éu amo tanto nossa filha que chega a doer.” E deve ser assim mesmo. Pena ser homem pra não sentir tamanho amor.

Espero que entendam a minha meditação de hoje. Não é uma crítica aos pais, mas um reconhecimento a D-us pela figura da mãe.

Dias atrás minha esposa chorava, e foi me contar o motivo: Nosso primogênito já está grandão, bonitão, com seus 14 anos, e ela estava sofrendo, porque sonhou que ele estava casando e indo embora de casa. E o que um pai faz nessa hora? Eu ri... mas depois senti o mesmo aperto no coração, só que “homem não chora” e então falei que isso é da vida, criamos os filhos pra eles se casarem mesmo e tal... homem é um bicho meio tonto mesmo hehe.

Enfim, pode parecer meio estranho, mas como pai, expresso minha gratidão ao Eterno por meus três filhos terem uma mãe tão amorosa e especial. E por ter a oportunidade de ser um pai pelo menos, digamos, bom. Agradeço também pela dona Isaura, minha mãe que, nunca nos deixa duvidar do amor que ela nutre pelos seus oito filhos. D-us é sempre perfeito em tudo o que faz, e que nós pais, saibamos reconhecer a importância fundamental da esposa na educação de nossos filhos, enquanto estamos ocupados em suprir as necessidades básica. Na verdade, básico, básico mesmo é amar aos filhos.

E aos filhos, sejam eles pequenos, adolescentes, jovens ou adultos, fica a dica: “reconheça a mamãe, dê carinho a ela, porque isso vai te render mais e mais em sua vida sempre.”

FELIZ DIA DAS MÃES, PORQUE DIA DE RECONHECER A MÃE É TODO O DIA. 

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