1 Tm 2:8 “Quero,
portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e
sem animosidade.”
Em outubro de 2001 comprei um livro que fala sobre a oração e
da necessidade de estarmos “ocupados demais para deixar de orar.” Já havia lido
duas vezes, e essa semana recomecei e
num dos capítulos o autor relata sua visão acerca de um texto da Torah,
descrito em Êxodo 17.
O povo de Israel havia saído do Egito e no caminho rumo à
terra prometida, encontram os amalequitas e Israel se viu obrigado a lutar
contra eles.
Normalmente espera-se de um líder que ele esteja à frente de
seu povo, mas Moisés chamou Josué e ordenou que ele liderasse o exército de
Israel. E o que Moisés estaria fazendo enquanto eles guerreavam?
Êx 17:9 “Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e
sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a vara
de Deus estará na minha mão.”
Na minha meditação de dias atrás eu lembrava de um tempo em que
eu e os jovens da congregação subíamos o monte para fazermos orações ao Eterno.
Aqui, Moisés também não foi sozinho; Arão e Hur estavam com ele.
O texto diz que, quando Moisés levantava suas mãos, Israel
prevalecia sobre o inimigo; mas quando ele se cansava, e baixava as mãos,
Israel começava a perder a batalha para Amaleque. (Êx 17:11)
Que lições preciosas podemos aprender destes versos:
• Diante das batalhas de nosso povo, uns vão para o front,
outros ficam na retaguarda, rezando, estendendo mãos santas aos céus.
• Quem era o maior nessa história? Moisés, Josué? A resposta
mais certa talvez seja: ninguém ou ambos. Moisés precisava de Josué na batalha
e Josué precisava do suporte espiritual de Moisés, na montanha.
• Qual a importância de Arão e Hur? A mesma de todos os
soldados da batalha. Se não fossem os soldados, Josué jamais venceria os
amalequitas, mas se não fosse Arão e Hur sustentando os braços de Moisés
erguidos, Israel não prevaleceria contra o inimigo.
• Sempre precisaremos de pessoas corajosas, dispostas a lutar
pra defender nosso povo, mas por outro lado é fundamental que haja pessoas
sinceras, de mãos santas, erguidas na direção dos céus, buscando ao Eterno em
oração, para que vençamos nossas batalhas.
O texto de Paulo a Timóteo diz: “Quero, portanto, que os varões orem em todo
lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.”
Isso é muito sério. Para que nossas preces sejam atendidas,
precisamos ter “mãos santas”. Sempre aprendi que “santo” significa “separado” e
devemos ser separados da influência mundana, trilhando caminhos diferentes, de
pureza, honestidade e santidade.
Não basta alguém erguer as mãos e rezar; elas precisam ser
santas. As nossas mãos também simbolizam
nossos atos; e aí vem a continuidade do verso: sem ira e sem animosidade.
Uma prece feita por alguém carregado de ira e sentimentos
negativos pode ser ouvida? Dificil! Mas por outro lado como venceremos a
guerra?
Animosidade significa “ressentimento; má vontade para com
alguém”
Agora imagine-se rezando por alguém, que precisa vencer uma
batalha, mas você não tem “aqueeeeeela vontade” em ajudar. Como esperar que a
pessoa vença? Como esperar que juntos, derrotemos Amaleque?
Para que nossas batalhas sejam vencidas é preciso ANTES
acreditar que UNIDOS venceremos, e aí o próximo passo é preparar pessoas para a
guerra e pessoas para erguerem as mãos ou sustentarem os braços de Moisés
levantados para o céu. Aí sim se
cumprirá os versos do salmo:
Sl 121:1-3 “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o
socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não
permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda.”
Porque quando erguermos nossos olhos aos montes, veremos que há
mãos santas estendidas aos céus, e o nosso socorro prontamente virá do Criador.
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