Tel Aviv, última parada!

Desde ontem estamos em Tel Aviv e agoro posto as imagens de nossa passagem por aqui. Bem, mais uma vez não acompanhamos o grupo, que hoje foi visitar o Museu da Diáspora e Yafo, e eu e o Ezrah aproveitamos o dia para descansarmos. Pra cumprir todo o roteiro, tem que ter muita energia, e como já conheciamos tudo, então ficamos dormindo pela manhã e lá pelas 11 da manhã fomos para um banho no mar Mediterrâneo, afinal de contas, era só atravessar a rua mesmo. (na foto menor, embaixo é a vista que tenho do meu quarto) Depois, uma ida ao supermercado para comprar algo para comer de almoço e voltamos para o hotel, onde passei boa parte de minha tarde conversando com minha esposa pelo msn, pra amenizar a saudade. De noite, após o jantar, o Ezrah precisava dar uma emagrecida e então fomos à praia, onde ele, devidamente trajado fez alguns exercícios (como se observa na foto). Ainda tivemos a entrega dos certificados do grupo, e todos falaram de quanto são gratos à CINA por essa viagem maravilhosa. Foi muito legal ver o reconhecimento de todos em relação ao nosso trabalho, roteiro e atenção.

Noite tranquila, muito calor aqui em Tel Aviv.

Bom, pessoal, fim de roteiro, último post de Israel, agora é só dormir e amanhã retornar ao Brasil pra rever os meus.

Vale do Armagedom

Após sairmos de Haifa, a fome já batia perto da hora do almoço, mas ainda tinha uma breve visita ao Monte Carmelo, onde o Rosh Ezrah falou sobre o profeta Elias, ao enfrentar os profetas de Baal, contando a história do rei Acabe e de Jezabel, fazendo a analogia com a grande prostituta de Apocalipse. O lugar é muito bonito, pena que já construíram uma igreja católica ao lado. Nesse mesmo local, logo ali havia um restaurante, onde almoçamos e decidimos por não visitar a Cesaréia Marítima, onde tem as ruínas... nosso pessoal estava muito cansado e optamos por seguir direto ao hotel em Tel Aviv.

A beleza de Haifa, o templo Bahai

De Akko seguimos até Haifa, a maior cidade portuária de Israel. Essa cudade tornou-se uma cidade turística, onde, a partir do ano 2000, quando foi inaugurado o templo Bahai, os turistas passam para ver a beleza desse jardim. Nada comparado ao Jardim Botânico de Curitiba, mesmo porque a beleza desse lugar fica restrita aos membros dessa religião. Turistas só podem fotografar da entrada, na parte superior do local. Muito bonito, mas não tem nenhum apelo religioso para nós... turistas, como nós, vão lá apenas para ver a beleza do local.

De Tibérias ao Acre... Akko.

Na manhã desta segunda-feira aqui em Israel, saímos do hotel em Tibérias e fomos à cidade de Akko, uma importante cidade aqui, onde antigamente era o principal porto em Israel. Nessa cidade, visitamos já a tradicional sinagoga Or Torah (Luz da Torah) conhecida como sinagoga dos mosaicos. Para mim, que já conhecia o lugar, foi interessante ver a reação do pessoal, todos maravilhados com a beleza. Nas imagens, você pode observar a luminária principal, sobre onde fica a Bimah, tendo escrito a frase: Ma Tovu ochalecha Yakov, mishkenotecha Yisrael... Quão belas são tuas tendas Jacó, Tuas moradas Israel. Na outra foto, vemos a parte feminina, onde se lê: Im Eshkochech Yerushalaim... Se eu me esquecer de Ti, Jerusalém, e sobre onde ficam as mulheres pode-se ver os mosaicos escrito o texto do Eshet Chayil, da Mulher Virtuosa.
Nas fotos de baixo vemos um pouco do nosso passeio pelo forte de Akko. Na imagem, ao meu lado, o casal do Rio de Janeiro, Mordechai e Hadassa.

Mordechai e seu novo nome!

Ainda em Tsafed, nosso chaver Mordechai, do Rio de Janeiro (só podia ser) encontrou seu irmão gêmeo, gêmeo de loucura... Estávamos saindo da cidade, já em direção ao nosso ônibus e eis que desce um homem fumando e vem na direção do Ezrah e começa a cantar: "Lecha dodi licrat calah, penê shabat necabelá" e o Ezrah começa a cantar junto e o Mordechai começa a dançar... e saem ele e o amigo novo cantando e dançando. A cena engraçadíssima nos lembra que essa canção foi escrita por um rabino que vivia aqui em Tsafed, de nome Shlomo AlKabetz, que saía pela cidade convidando os homens para receber o shabat como uma rainha.

Depois dessa, nosso chaver Mordechai foi rebatizado como "Mordechai ben Doidão. Perceba minha cara de espanto ao ver esse tipo de coisa, que sempre me assusta, já que sou uma pessoa tímida e discreta.

Agora vamos jantar, aqui em Tiberias que o dia amanhã é cheio de atividades, como todos os outros dias por aqui.

Tsafed, uma cidade de artistas

Depois do almoço, fomos visitar a cidade de Tsafed (Sefad). Ali, berço da Cabalá, o misticismo judaico, tão falado e cheio de adeptos da moda hoje em dia. Ali também é onde vivem muitos artistas, e as obras de arte começam pelas muitas sinagogas, como a Abuhav, nas fotos acima... Essa cidade é muito religiosa, e ao passear pelas ruas, só se vê judeus de peot, e mulheres com vestidos longos, mangas compridas... tudo muito discreto e bonito. Só estando aqui para ver.
Depos de Tsafed, chegamos ao hotel aqui em Tiberias.

Depois de Capernahum, Tevilah no Jordão

Hoje foi um dia especial para a família do senhor Sérgio Koga. Depois de sairmos de Yerushalaim, de termos passado por Capernahum, fomos para um lugar isolado no rio Jordão, onde ele, a esposa Maria do Socorro e a filha Pollyana passaram pela Tevilah, numa cerimônia realizada pelo Rosh Ezrah. Agora são mais três israelitas que se achegam ao povo e podem finalmente se sentir parte do verdadeiro e único povo de D-us, Israel.

Agora a família é do chaver Havacuque, sua esposa Rachel e a filha Sarah.
Depois da tevilah, um almocinho ruim que dói e caríssimo (23 dolares por pessoa) e seguimos nosso caminho.

Domingo, viagem até Capernahum

Depois de alguns dias em Yerushalaim, tivemos que sair, e nossa primeira parade foi Capernahum, “a cidade de Jesus”. Ali, visitamos as Ruínas da sinagoga que existia, onde dizem, Yeshua freqüentava. Lá, Adiel, nosso guia ensinou algumas coisas e o Rosh Ezrah falava sobre os costumes de Yeshua, um verdadeiro judeu praticante. Foi bem interessante para o grupo, que em seguida seguiu para o rio Jordão.

Havdalah no Kotel e fim do roteiro em Jerusalém

Nosso shabat especial se findou com a Havdalah no Kotel. Momento de paz e tranqüilidade, na especial ocasião que encerrava nosso roteiro em Jerusalém. Daqui, amanhã cedo partiremos para o Norte, com destino a Tiberias. Como sempre, o Kotel estava cheio para a havdalah, e o nosso amigo Aldemar (que veio do Rio conosco) ficou maravilhado, como todos os demais. O Rosh Ezrah teve mais uma vez a oportunidade de conduzir uma celebração de Havdalah, algo especial para ele, compartilhado conosco. Dali, jantamos numa pizzaria e mais alguns breves momentos de compras na rua ben Yehudah. Agora, malas prontas, atualizo o blog pela última vez em Jerusalém, exatamente às 1h20 da manhã de domingo. Daqui a pouco, às seis já levanto para seguirmos viagem.... e cada vez a saudade de minha família e amigos só aumenta. Shavuah Tov a todos!

Shabat em Yerushalaim, dia inesquecível…

Nada como um shabat em Yerushalaim; acordamos cedo, assistimos o shacharit maravilhoso (o chazan é fantasticamente fantástico), depois retornamos ao hotel para o café e o pessoal saiu para mais um shacharit, numa outra sinagoga (agora judaico-messiânica) enquanto eu fiquei no quarto descansando. Depois de almoçarmos, o Ezrah fez a explanação da parashah no Lobby do hotel. Enquanto isso, eu acompanhei pela internet o shacharit em Curitiba, com o zaken Shelumiel.
Pouco depois, era hora de irmos para o Kotel, onde as famílias judaicas vão para celebrar a havdalah (como a família da foto). Também foi a oportunidade que tive de entregar as últimas orações, sendo a última, a especial do Abel, meu primogênito.
Esse foi o melhor momento de oração que já tive aqui em Jerusalém, mesmo entre as outras vezes que já estive aqui. Foi algo muito especial, o melhor fim de shabat que já tive; o mais perto de D-us. Obrigado HaShem por ouvir minhas preces!

Shabat chegando... correria e calmaria

Sexta-feira, dia muito corrido e curto, mas acordamos cedo e fomos visitar uma sinagoga aqui, enquanto o restante do grupo seguiu com o roteiro original na visita à Cidade Velha e às 4 Sinagogas Seferaditas (que já visitamos nos anos anteriores).
Fizemos algumas matérias para os programas da TV israelita no Kotel, e retornamos para o hotel, já no meio da tarde (era 14 horas e as lojas já estavam fechando, como sempre às sextas-feiras). No fim da tarde, eu e o Ezrah assistimos o cabalat shabat na Grande Sinagoga de Jerusalém.
Nas fotos acima, você pode perceber as cadeiras já preparadas no pátio do Kotel para o cabalat e shacharit de shabat.
Como curiosidade, acima temos a kipah de papel que é entregue a todos os turistas que querem se aproximar do muro (todos devem estar com a cabeça coberta); Vendo isso, é interessante que devemos exigir que em nossas kehilot, todos os visitantes também estejam de acordo com as nossas normas, ainda que seja uma única visita por curiosidade.

Nesse shabat pela manhã, já visitamos a Grande Sinagoga para o shacharit; emocionante! Shabat shalom!

As dores de Jerusalém

Muito além das dores na sola dos pés, de tanto caminhar aqui em Jerusalém está uma dor que aumenta a cada dia. Compartilho com vocês amigo um pouco da minha intimidade. Não sei quanto aos outros, mas eu sinto um orgulho, um privilégio e um prazer só de olhar para o que eu conquistei. Não falo de dinheiro e bens materiais, mas dessa jóia, chamada família. Eliana, Abel e Ariel, meu maior tesouro!

Igreja, fusca e TV globo, tem em tudo que é lugar, até aqui...

Em nossas andanças de hoje (não fomos ao roteiro com o grupo, que visitava Massada, Kumram e Mar Morto) acabamos indo visitar a Igreja de Deus. Depois de uma longa caminhada, onde gravamos muitos minutos para o Lechaim, chegamos finalmente ao terreno da igreja, e lá fomos recebidos pela senhora Neoma (ou Noemi) que nos acolheu muito bem e contou-nos um pouco da história e das crenças de seu pai, Andrew Dugger. Foi uma longa e ótima conversa e no fim, por diversas vezes ela nos convidou para voltar e até dormir na casa dela. E por incrível que pareça, na frente da casa dela fica o escritório da TV globo, em pleno bairro árabe de Jerusalém. Quando saímos, já bem de noite, a bela vista de Jerusalém. Meus pés doem de tanto andar, mas é bom estar aqui.

Ah! o Fusca do título? eu nao tive tempo para fotografar, pois estava mais preocupado em me localizar, porque ficamos perdidos em Jerusalém um bom tempo...

Ezrah, o pipoqueiro

É amigos, não é tão fácil estar aqui. A Marli que fica grávida e o marido que tem desejo. Andamos muito por Jerusalém e fomos parar no Mea Shearim (bairro judaico ultra ortodoxo) Lá, e menino finalmente saciou seu desejo por pipoquinha. Depois caminhamos longamente por Jerusalém e gravamos matérias para o Lechaim e até presenciamos (como das outras vezes) um casal de noivos tirando fotos, junto ao muro, com Jerusalém ao fundo. Acho que seria legal casar em Jerusalém, daria umas fotos lindas. Fica a sugestão para o Guedy, Cristian, Cristiano, Zelinha e seu Zahav, e outros tantos ainda solteiros...

Knesset, o Parlamento e a menorah

Ao sair do museu do livro, logo ao lado visitamos o Knesset, parlamento de Israel, e lá fizemos várias fotos junto à menorah de bronze, um monumento bem conhecido em qualquer foto de Israel (basta procurar no Google). Depois, mais fotos ao lado de outro monumento magen/menorah e finalmente voltamos ao hotel para um breve descanso e saímos para algumas compras. Agora, no fim da noite, enquanto atualizo o blog, o meu companheiro rosh Ezrah assiste a desenhos da “Caverna do Dragão” no computador... tem gosto para tudo.

Amanhã é dia do pessoal visitar Massada, Kumram e o Mar Morto, mas eu e o Ezrah ficaremos aqui em Yerushalaim para visitas a algumas pessoas, assistir o shacharit (talvez um Bar Mitsva) no Kotel, e tentar comprar algumas coisas.

Museu do Livro

Outro interessante museu que revisitamos hoje é o Museu de Jerusalém, conhecido como museu do livro, em função dos manuscritos do mar morto, que aparecem em réplica na foto menor, mais escura. Na foto maior, onde apareço é o exterior da cúpula onde fica dentro o manuscrito em réplica (ao fundo pode-se ver o Knesset, parlamento de Israel). Na outra foto menor, vemos a réplica de Jerusalém à época do segundo templo, onde percebe-se um guia dando explicações ao seu grupo de turistas (assim é possível você ter uma idéia da proporção do tamanho da maquete).

Yad VaShem, um monumento e um nome

O Museu do Holocausto foi digno de uma visita de mais de quatro horas pelo pessoal de nosso grupo; todos saíram impressionados. Acima, uma sala onde um letreiro brilha numa parede escura, e vai formando frases (em hebraico e em inglês) ditas pelos judeus na época do Holocausto. Frases como “esse é o oitavo dia dessa semana, um dia especial, onde finalmente terei a satisfação de fazer parte de um povo livre, onde não serei morto apenas por ser descendente de Abraão”... Nessa sala, sozinho sentei e fiquei uns quarenta minutos.
Na foto debaixo, a saída do pavilhão onde estão as fotos, roupas e documentos dos judeus. Ao meio, o pavilhão onde estão os nomes dos campos de concentração gravados no chão. Na foto ao lado, Oskar Schindler, que salvou cerca de 1200 de serem vitimados. Na foto debaixo, eu reclamando com o Ezrah que sempre se atrasava e ficava me incomodando... logo ele que quase apanhou ontem no kotel, mas essa é uma outra história, que não dá para compartilhar.

O nome do museu é uma referência ao texto que diz: “Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará.” (Is 56:8)

Yad VaShem… se eu me esquecer de ti…

Visitar esse museu é uma experiência fantástica, emocionante, revoltante, e uma mistura de outros sentimentos que tomam conta da gente de uma forma impressionante.
Nessa minha terceira vez, achei que não choraria, mas não tem como eu ficar indiferente ao ver tudo que o ser humano é capaz de fazer. Perseguir um povo, matar milhões de pessoas, crianças simplesmente pelo fato de terem nascido judeus é de uma atrocidade sem tamanho.
Nas fotos, embaixo, eu na entrada do Yad Vashem, antes do turbilhão de emoções, e nas fotos de cima, partes dos trens que conduziam os judeus aos campos de concentração de Aushwitz e Birkenau, para onde cumpririam seu triste destino de ser morto queimado num forno... Todos deveriam experimentar esse lugar uma vez na vida, para aprendermos a valorizar e respeitar mais o semelhante!

Figuras emblemáticas de Israel

Ao passear por Yerushalaim vemos todo que é tipo de pessoas. Convém lembrar que aqui é uma cidade realmente turística, com gente de todo o mundo... mas só pra saciar a curiosidade das pessoas, como se vestem os judeus e as judias religiosos?
Eis aqui um pequeno exemplo...
Na foto de cima, um rapaz tocando seu instrumento, recebendo tsedaka junto à porta de Yafo. (não parece ser religioso e não me perguntem que instrumento é esse...)
Nas demais, crianças trajadas para a escola, bem tsiniut, e na única foto com borda amarela, duas jovens que caminhavam em frente ao nosso hotel, e o Ezrah foi fazer uma foto delas... Pra quê? Levou uma senhora bronca da mocinha menor. Até a foto ficou desfocada, porque quando a menina percebeu, até o Ezrah quis voltar para o hotel de tanta vergonha.

Tefilin, mitsva da Torah!

Como diz na prece do Shemah: “Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.” (Dt 6:8)
Quem sabe um dia todos possamos cumprir essa mitsva de ter a Torah em nossa mente, entre nossos olhos, assim como ela está ao nosso alcance, bem junto às nossas mãos.
Hoje foi a experiência de usar o tefilin pela primeira vez. Essa merecia uma foto especial. Então está aí... não tem muito o que explicar, uma imagem vale mais que mil palavras. Shalom!

Primeiras compras em Eretz Yisrael

Do Kotel voltamos para o hotel (enquanto o restante do grupo foi visitar a Cidade de Davi, com o túnel do rei Ezequias) e após um banho e breve descanso fomos para nossas primeiras compras. Dessa vez eu vim decidido a comprar uns CDs do Gad Elbaz, que é um dos meus favoritos, e também comprei uns dos Udi David, que canta uns reggaes muito bons. Meu irmão Gerson pediu, e to levando logo três CDs dele. Foram levemente caros, mas valeram a pena... enquanto atualizo o blog já vou ouvindo. Essa noite ainda saio para comprar as encomendas de shofar, talit, chanukiah, etc...
Ah! O carrão na parte debaixo da foto?! Não comprei, não tive coragem de comprar aqui e achei meio caro. Quem sabe um dia, mas por enquanto só nos sonhos hehe.

Almoço??? O Kotel é melhor!

No post anterior terminei falando da saudade de meus filhos, e começo esse com a saudade infindável de minha esposa. Ah! Eliana Marques Junqueira, como você faz falta!!! Por todos os motivos, mas pelo meu almoço e jantar aqui, sempre um sacrifício. Hoje foi Shwarma, apimentado que só (para vocês terem idéia, nem o gordinho do Rosh Ezrah agüentou comer o dele). Bom, mas voltando ao que interessa, dali do almoço uma rápida passadinha na golden menorah e o Kotel. Claro que mais orações foram feitas, agora por Prudentópolis, Telêmaco, Socavão, meus amigos de Campinas, Nathan, Kefah, Raquel, Zelinha (e seu amado Zahav) Alex, e todos os demais. Ezrah da Paraíba, Malachai, Elazar ben Elisha, Jeziel, Boaz Chayim, LeChaim, Eshet Chayil, Shavuah Tov...
Estar aqui é bom, mas com todos meus amigos no Olam HaBah será muito muito muito muito melhor.

Ah! Jerusalém, como é bom estar aqui

Como diz o salmo: “Se me esquecer de Ti, oh! Jerusalém, apegue-se minha língua ao paladar...” Alguns dizem que eu escrevo bem, mas a verdade é que faltam palavras para descrever como é bom e precioso estar aqui. O cheiro das ruas, o ar, os lugares, tudo é muito mágico e maravilhosamente indescritível; escrevo porque gosto de escrever, mas a verdade é que não preciso de palavras.
As fotos descrevem uma oliveira, com seu fruto, tendo ao fundo os muros da cidade velha, abaixo dessa foto, um túmulo ali, no cemitério judaico que há junto ao jardim do GetShemani (judeus colocam pedras, e não flores, sobre os túmulos) só pra lembrar que espero que esteja bem longe, mas bem longe mesmo o dia em que estarei num túmulo desses, hehe...
Eu, no jardim, ao lado de uma oliveira, e na foto de cima, uns meninos judeus, aparentemente no intervalo das aulas, brincando num animado recreio (que saudades dos meus dois meninos lindos)

Monte das Oliveiras e GetShemani

Esta terça-feira amanheceu um belo dia de sol, de muito, muito calor, e logo após o café da manhã saímos para o Monte Scopus e Monte das Oliveiras. Depois de uma breve palestra pelo guia Adiel, e daquelas tradicionais fotos da vista do Monte das Oliveiras, o Rosh Ezrah teve a oportunidade de falar ao grupo sobre o significado profético daquele lugar e também no GetShemani, ele falou sobre Israel, como uma oliveira, e nós, enxertados nela, passando a ser verdadeiramente Israelitas.
A minha foto, só pra não ser aquela tradicional, foi feita na descida do Monte das Oliveiras para o Jardim do GetShemani. Dali, fomos para uma breve visita ao Túmulo do Rei David, onde pudemos fazer preces, pedindo que HaShem apresse a vinda do Mashiach ben David.

Lembrando de vocês....

Já dizia o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR! Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.... Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: haja paz em ti! Por causa da Casa do SENHOR, nosso Deus, buscarei o teu bem. (Sl 122:1,2,8,9)
Sem os amigos nada é tão bom, por isso, o maior prazer é lembrar de cada um quando chego ao muro, mas lembrar mesmo, não apenas citar os nomes...
Nessa primeira visita, entreguei ao Eterno, conforme o costume, as orações de algumas pessoas, (as demais vou entregando dia-a-dia) e orei, por minha família, Eliana, Abel, Ariel, meus pais, sogros, irmãos, pelos jovens que trabalham comigo, Yoel, Cris, Cris, Beit PG, Beit Curitiba, Guedy, Malachai e alguns outros...
Na volta, eu e o Ezrah não podíamos nos esquecer que o meu pai e o Nehemiah fazem falta aqui também.
Mas, mais uma vez eu digo: estar aqui é ótimo, mas ...por causa de meus irmãos e amigos disse: haja paz em ti!

Primeira atitude, visita ao Kotel!

Como já havíamos proposto em nosso coração, a primeira atitude nossa após chegar em Yerushalaim deveria ser visitar o Kotel. Mais do que uma simples tradição, é a necessidade de nos sentirmos mais próximos do Eterno. Ainda que em nossa insignificância diante da grandeza de HaShem, nos atrevemos a chegar mais perto, e o lugar mais perto que podemos chegar é ali, no Kotel.
Ali, hoje, por volta das 18 horas aqui em Jerusalém (14h do Brasil) fizemos nossas primeiras rezas... E para lembrar dos amigos, sintam-se como se estivessem (e estão) conosco, eis aí nossas primeiras imagens em Jerusalém. A porta de Yafo, por onde entramos à cidade velha, e nas demais, eu já no muro! Baruch HaShem!

Dia de fã, antes da chegada a Israel

Neste domingo, eu e o Ezrah fomos de Curitiba para São Paulo, onde encontraríamos o restante de nosso pequeno grupo para a viagem até Yisrael. Estávamos ansiosos e curiosos, de repente a gente acaba encontrando alguém conhecido nesses aeroportos... e não deu outra. Logo após entrarmos na sala de embarque, demos de cara com os músicos do grupo Roupa Nova (você pode não gostar, mas eu sou fã das músicas deles. Aí, como todo fã sempre carrega uma máquina forográfica na mala... eis aí, eu o Ezrah e o Paulinho, vocalista do grupo. Não quisemos tirar fotos com os demais porque eles estavam atendendo outras pessoas. Em São Paulo, conhecemos o pessoal que viajaria conosco. Todos os oito passageiros, muito simpáticos e animadíssimos.
Na fila do embarque, quem encontramos? Nosso ex-governador (judeu) Jaime Lerner, político de quem eu e o Ezrah também somos fãs... Como ele voou de primeira classe e nós na econômica, não nos vimos durante o vôo, mas a vontade falou mais alto e o Ezrah escreveu um bilhete para ele, que foi entregue pela aeromoça. Jaime Lerner se prontificou a sair de lá da primeira classe só para vir fazer a foto conosco. Ficamos mais fãs ainda... E depois que chegamos aqui em Jerusalém, fomos direto para o kotel, e na volta para o hotel, quem reencontramos? O próprio Jaime, indo rezar no kotel com seus familiares.
Ah! A viagem foi boa, tranqüila e sossegada, apesar de cansativas 13 horas voando. Aproveito pra agradecer à Edi, da Stella Barros, que nos proporcionou essa viagem pela El Al.

Preze sua esposa (Lição 9)

Querido filho! Procure sempre ajudar sua esposa. A mulher geralmente vê seus deveres como se fossem uma grande montanha colocada em seu caminho, enquanto o homem está até acostumado a escalar montanhas elevadas. Portanto, se, ao chegar, você notar que a casa está uma desordem, julgue sua esposa favoravelmente e não grite com ela; pelo contrário, prontifique-se a arrumar as coisas. Você fará em pouco tempo o que ela levaria horas para fazer, e haverá paz entre vocês.
Ainda que lhe pareça que isto não condiz com sua posição, está escrito (Shabat 116a): “Para estabelecer a paz entre marido e mulher, estou disposto a que Meu Nome, que é escrito com santidade, seja apagado”. Se D-us está disposto a fazê-lo, então você, com toda certeza, também deve estar pronto a anular sua honra para que a paz reine em seu lar. Na verdade se parar e pensar um pouco, você concluirá que, auxiliando sua esposa, não perderá nada de sua honra. Ajudando-a, você estará ajudando a si mesmo, pois desta forma ela ficará aliviada de tensões, e você terá uma esposa saudável. Portanto, querido filho, procure auxiliar sua esposa com toda a sua capacidade, e então a Presença Divina habitará sempre em seu lar, pois vocês viverão juntos com amor, paz e amizade.

* Os livretos "Preze sua esposa" e "Preze seu marido" estão à venda na Sefer. www.sefer.com.br São esses pequenos conselhos, num livrinho de baixo custo que podem revigorar e alegrar seu casamento.

Beit Goiânia, mais uma bênção alcançada!

Graças ao Eterno, a Kehilah segue seu ritmo de crescimento. Graças ao esforço do Rosh Avraham e de todos os membros da Beit Goiânia, que hoje conta com mais de sessenta membros (a maioria fruto do trabalho do programa de tv) foi adquirido o imóvel onde eles congregam. A CINA comprou o imóvel nessa semana e finalmente deixamos de pagar o aluguel. HaShem tem nos provido de recursos para que a obra possa continuar crescendo e sem dever nada a ninguém.

Que o Eterno permita à Kehilah de Goiânia seguir crescendo, não apenas em número, mas no conhecimento da graça e das mitsvot de HaShem. Parabéns a eles e a nós todos, como um único corpo.

viagem para Israel, programe-se!

Pra quem viu o post anterior falando da minha viagem já neste domingo e ficou com vontade, não se preocupe. Programe-se e participe dessa próxima que será com certeza a melhor de todas.
O roteiro vai ser ainda aperfeiçoado em relação aos anteriores, mas o que importa é que pela primeira vez poderemos celebrar uma das festas da Torah em Eretz Yisrael... A segunda das chamadas Festas de Peregrinação. Shavuot, cinquenta dias depois de Pessach. Como ainda falta bastante tempo para chegar maio, dá pra se programar bem, tirar o passaporte e começar a pagar. Quem tiver interesse, mande-me um e-mail ou ligue na CINA.
*** Se você tem contatos, pode imprimir a imagem acima e entregar para ser afixada nas comunidades onde possam surgir interessados.

Israel, domingo que vem!

Hoje celebraremos o último dia de festas desse ciclo, iniciado em Rosh Hashanah, e a partir da semana que vem já reiniciaremos o estudo das parashot, com Bereshit. Também no próximo domingo, estaremos novamente embarcando com destino a Israel, em mais um grupo da Caravana da Nova Aliança. Dessa vez, eu e o Rosh Ezrah estaremos sozinhos organizando e acompanhando esse pequeno grupo, e pela primeira vez voaremos pela ElAl, a companhia aérea de Israel, num vôo direto SP-Tel Aviv. E seguindo a tradição, já estou com vários papeizinhos com orações dos amigos, orações estas que serão colocadas diretamente no kotel, já na segunda, dia 19 de outubro, assim que chegarmos em Jerusalém. Lembrem-se de orar por nós, porque vocês estarão sempre em nossas orações enquanto estivermos por lá.

*** A propósito, a próxima viagem deverá ser provavelmente em 16 de maio do ano que vem, e estaremos celebrando a festa de Shavuot em Jerusalém. Como diz a bênção do sidur ao olê: “.... e merecerá cumprir a peregrinação (nessa festa de Shavuot) junto a todos os seus irmãos de Israel, e digamos Amen. *** Se HaShem permitir, muitos de nossos chaverim serão dignos de celebrar uma das festas da peregrinação lá.

Sucot em Prudentópolis, parte 5

No fim da noite, retornamos para Ponta Grossa, não sem antes aquela tradicional sessão de fotos... e cada vez mais as maquininhas digitais se proliferam para alegria de todos...

Na montagem vemos os músicos que fizeram a festa, a Eliana com as crianças, ainda animadas, algumas mulheres se preparando para mais uma foto (observe que eram tantas máquininhas que cada uma olha pra uma direção diferente), eu, a Eliana ao lado do casal Sarnoski e esposa, além do Eliel sorridente ao lado da esposa Nilciane e filha (dentro da barriga).

Depois disso, o pessoal finalmente colocou os equipamentos e bagagens no ônibus e cansadíssimos, mas alegres, voltamos para casa.

Depois de mais essa viagem, só me resta uma constatação... Tô ficando velho pra esse negócio de viajar todo final de semana...

Amanhã cedo, mais uma viagem, agora Campinas. Orem por nosco!!!!

* Se você ainda quiser ver mais fotos da nossa festa em Prudentópolis, vá nos orkuts por aí, sei que tem pelo menos mais umas 1238 fotos disponíveis... kkkk

Sucot em Prudentópolis, parte 4

Depois da gincana, mais um lanchinho e a volta para o encerramento do primeiro dia de Sucot, sempre cumprindo a mitsva da alegria, com muitos cânticos, dança e adoração, acompanhados de momentos solenes como a meditação da Palavra do Eterno, onde fizemos uma comparação do tempo vivido por Ezrah e Nehemiah, quando da reconstrução de Jerusalém, até à celebração de Sucot, em Neemias 8, e o tempo que temos vivido em nossa Kehilah e concluímos com o toque do Shofar, pelo zaken Aílton. E depois da havdalah, a alegria e descontração foi total com todos posando para as fotos tradicionais, sempre um momento divertido no nosso meio.

Sucot em Prudentópolis, parte 3

Lv 23:40 diz: “No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ... e, por sete dias, vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus.” A alegria é uma mitsva perante HaShem durante a festa de Sucot. A montagem acima mostra um pouco disso, de nossa grande alegria. Depois do shacharit, duas mitsvot de uma vez, eu e a Eliana sentados na sucá (primeira) e aguardando o alimento ser servido (segunda, comer é alegria) mas ainda podemos ver que depois do shacharit tivemos mais uma vez uma gincana alegre conduzida pelo Cleverson, onde os pequenos tiveram sua parte, com uma brincadeira de bexigas e os adultos, como o Sarnoski (de Telêmaco Borba) também participaram em outras brincadeiras. Tudo devidamente filmado pelo Abel, que eu ensinei naquele dia. Ele gravou as matérias para o Bastidores, que vai ao ar, na próxima quinta-feira, 21 horas, no www.tvisraelita.com.br

Sucot em Prudentópolis, parte 2

O shacharit de yom tov estava bem concorrido, tivemos a presença de mais de 80 pessoas na festa (nada mal para a primeira festa em Prudentópolis). Saímos de PG era 7h20 da manhã e mal chegamos já começamos o shacharit. Na montagem vemos o pessoal durante uma das preces, voltados para Yerushalaim (ao fundo, nossa super bandeira de Israel, como parte da decoração) e embaixo, direita, temos o chaver Yoel fazendo a leitura da Torah dentro da sucá. Essa era pequenininha, montada dentro da beit, só para a cerimônia litúrgica mesmo. Mas na foto abaixo, onde a Eliana está acompanhada das amigas Nevinha, Letícia, Maderli e Brenda dá pra ter uma noção da sucá que foi montada do lado de fora, onde fizemos nossas refeições.
Ah! na parte de cima ainda vemos as chaverot Neiva e Arlete (que foi de PG um dia antes, acompanhada dos filhos Davi e Emerson, ajudar a organizar a festa) além da jovem Léia (que cara é essa?) preparando o alimento que seria servido no shabat durante o almoço.

Sucot em Prudentópolis, parte 1

Depois de havermos encerrado nosso primeiro ciclo completo de festas em Ponta Grossa, achávamos que era hora de contribuir com as kehilot que estão vinculadas a nós. Sugerimos e foi acatada a idéia de fazermos a festa de Sucot na Beit de Prudentópolis. Eles sempre participaram em nossas celebrações em PG e agora era hora de retribuir. Na foto montagem acima vemos como a idéia foi ótima. A Beit estava preparada, decorada (você verá em outros posts) e nós de PG fretamos um ônibus e num único dia já foi lotado e tivemos que contar com a colaboração de alguns chaverim que acabaram indo com seus carros próprios à festa. Pela carinha, dá pra ver que o Ariel gostou... foi mesmo uma festa muito gostosa.

Preze sua esposa (Lição 8)

Querido filho! Procure sempre julgar sua esposa favoravelmente. Mesmo que ela lhe faça mal e o amaldiçoe, aceite tudo com amor, pois nossos sábios revelaram (Eruvin 41b): “Aquele que tem uma esposa má não vê o guehinom”. Sofrendo nas mãos dela, você estará livre do guehinom e de suas punições severas e amargas. Por outro lado, reveja seus atos. Se você os corrigir, ligar-se a D’us e estudar a sagrada Torá diariamente, sua esposa se transformará por completo e se dedicará a você, pois “se ele merecer – ela lhe servirá como ajuda”. Porém (D’us nos livre), se ele não merecer e se afastar de D’us e da Torá, sua esposa ficará contra ele e lhe amargurará a vida. Portanto, meu querido filho, procure retornar agora a D’us e arrependa-se de todos os seus atos, principalmente daqueles referentes à profanação da aliança. Confesse-se perante D’us, converse com Ele como se fosse um amigo e comece a estudar a Torá com regularidade. Tudo depende de você – a maneira de sua esposa comportar-se com você corresponderá à maneira pela qual você se comportar com D’us. Por isso, querido filho, se você cumprir sempre a vontade Divina, sem ter outras vontades senão a Dele, sua esposa se dedicará a você e a mais ninguém.


* Os livretos “Preze sua esposa” e “Preze seu marido” estão à venda na Sefer. www.sefer.com.brSão esses pequenos conselhos, num livrinho de baixo custo que podem revigorar e alegrar seu casamento.