Is 66:8 “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos.”
É engano meu ou parece que os dias estão mais curtos? Já não estou conseguindo dar conta de postar nem minhas meditações diárias...mal planejo escrever sobre determinado assunto e já vem outro e outro atropelando tudo, mas isso é outra história.
Já dizia o velho ditado: “depois da tempestade, vem a bonança” e isso é na verdade uma frase de auto-ajuda, de incentivo para que possamos continuar a acreditar em dias melhores no porvir. E é preciso mesmo!
Nessa semana tivemos dois aniversários importantíssimos: o meu (brincadeirinha) e o do Estado de Israel. Para quem acompanha o calendário judaico, o dia 6 de Iyyar, ocorrido na última terça-feira, marcou a celebração dos 66 anos de Israel.
Não quero discorrer aqui sobre Osvaldo Aranha, brasileiro de Alegrete/RS, importantíssimo no seu papel, que presidiu a sessão da ONU que deu origem ao Estado de Israel, ressurgido em 14 de maio de 1948, nem sobre os grande líderes sionistas daquela época, mas no que antecedeu a tudo isso.
Entre 1933 e 1945 na Europa, houve o crescimento do governo nazista e deu-se o holocausto, com a morte de seis milhões de judeus, e isso levou à chamada Segunda Guerra Mundial (ontem, 8 de maio, foi celebrado o Dia da Vitória) que pôs fim ao massacre.
Depois disso vieram as reuniões, a ONU e culminou com a criação do Estado de Israel. Foram anos de sofrimento até que finalmente os judeus pudessem voltar para sua terra.
Hoje, celebrar o Yom Hatsemaot, o dia da Independência, é fácil; há uma bela festa em cada cidade de Israel, com muitos fogos de artificio, shows, danças, mas há 67 anos atrás, isso tudo era apenas um sonho. Um sonho que virou realidade graças à luta e ao sangue de milhares de homens, mulheres e crianças.
Sim, num único dia Sião deu à luz os seus filhos, que ano após ano têm lutado para fazer de Israel um país livre (é a única democracia em toda a região).
Isso deve nos servir de esperança quando vivermos dias tristes e difíceis. Sempre me remete a um verso dos salmos que amo: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Então inspire-se em Israel.
Podemos sofrer, ter dias difíceis e sombrios, mas quem sabe, numa bela manhã, o sol volte a brilhar, trazendo consigo a alegria àqueles que acreditam que o bem triunfará, que o Eterno olha por nós e em breve a terra se cobrirá do Conhecimento do Senhor, tão certo como as águas cobrem o mar.
Que Israel traga a todos nós essa inspiração. Na próxima terça-feira embarco novamente para lá, com poucas pessoas, acreditando que “um dia nos Teus átrios vale mais do que mil”e desejando mais uma vez desfrutar de um encontro pessoal com o Eterno.
É claro que pretendo postar fotos diárias de lá, porque quem sabe, pelo brilho de Israel, eu consiga ser um instrumento de Deus para fazer com que seus dias também sejam resplandecentes. Um abraço!
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