sexta-feira, outubro 19, 2012

Casamento é bom hein! Mas que dá um nervoso, isso dá!

No último final de semana estive, junto com minha esposa Eliana, visitando a kehilah do Tucuruvi, no shabat, onde tive a oportunidade de fazer a explanação da parashah de Bereshit, e claro, abordei o tema de "não é bom que o homem esteja só" já me preparando psicologicamente para o casamento que eu celebraria no dia seguinte.
Domingo, nossos amigos de Campinas nos aguardavam e lá fomos para o casamento do Cristiano e da Jaqueline. Apesar de não ter sido oficialmente o casamenteiro deles, nos últimos meses, conversei bastante com o jovem casal e posso dizer que acabei ficando amigo da Jaqueline, porque do Cristiano eu já era há muito tempo, desde que fiz a tevilah dele, há mais de 10 anos atrás.
Eu e a Eliana fomos os primeiros a chegar, uma hora e meia antes do marcado, e então tranquilamente nos arrumamos por lá, fizemos nossas fotos (como é gostoso essa hora, só nós dois fazendo fotos) e à medida que o tempo passava, eu ia ficando um pouquinho mais nervoso. Até que finalmente deu 18horas, e pronto era chegado o momento, mas cadê a noiva? Tempo passa, e passa e eis que uma hora e meia depois do combinado, lá vou avisar os convidados que a noiva finalmente estava chegando. Por aí já dá pra imaginar o quanto eu estava nervoso, mas não podia demonstrar.
Quando começa a música, a cortina se abre e eu e minha esposa somos os primeiros a entrar (sempre achei terrível esse momento) percebi que não tinha mais volta, era hora de eu celebrar o casamento das crianças.
Acho que tudo correu bem, não devo ter feito feio, pois sob a pressão de quase duas horas de atraso, os noivos (e muitos convidados) tendo voo marcado para o fim da noite, consegui arrancar algumas risadas do povo, e a celebração cerimonial durou menos de uma hora.
Gosto muito do Cristiano, nunca vi alguém me agradecer tanto quanto ele, toda hora que a gente se cruzava na festa, ele me agradecia, que eu sou um doce de pessoa (kkk, só se for doce de maracujá, azedinho que só!) e a Jaqueline, torço pra ela se dar bem em Curitiba, que seja feliz.
Esse foi o segundo casamento que eu fiz onde eu fiquei mais nervoso, só ficou atrás do casamento do Paulo (que foi uma das testemunhas do casamento do Cris), até porque só fiz esses dois casamentos até agora. Sempre me neguei a fazer cerimônias assim, tenho pavor à entrada, todo mundo te olhando hehe.
Depois da cerimônia, no papo com os amigos, fiquei sabendo que tinha jovem que nem "namorado" tem e já estava falando de que eu seria o oficiante do casamento; fiquei feliz com isso, apesar de já começar a ficar nervoso com a responsabilidade.
O Cris foi a terceira pessoa a utilizar meu talit dourado; antes dele, só eu, nos congressos e em algumas festas e o Yoel Truppel, que também casou usando o mesmo talit. Acho que se alguém quiser casar com ele, tem que seguir as mesmas características dos dois anteriores: ser meu amigo, trabalhar comigo, e ser bonito (kkk, essa não precisa).
Por fim, a festa foi boa, muito papo com amigos e encerrada com um video no telão mostrando a história do novo casal.
De lá, fui para a casa do meu amigo zaken Nathan, Daniella, Serena e Ariel (o menino na foto que segura a ketubah). Agradeço pela hospitalidade deles, da Zenaide e marido, da Carla e Rafael, e porque não, do Rafael e da Mariana. Voltamos pra casa na tarde da segunda-feira. Enquanto isso, o novo casal já curtia sua lua-de-mel em algum lugar de Campinas, já que o aeroporto ficou fechado por mais de 2 dias.
Sejam bem-vindos à vida de casados Cris e Jaque. Jaque, ja que você veio pra Curitiba, boa sorte!

Um comentário:

Yonatan by disse...



Shalom, Rosh!


Em primeiro lugar, parabens pela postagem!

Em segundo lugar, é bom ir fazendo cerimônias de casamento mesmo, porque em abril tem mais, e até lá, já estará bastante à vontade...rsrs.

Não tenho dúvida que O ETERNO o abençoou com a virtude de ser casamenteiro...rsrs...a Denise e eu somos provas vivas de que tens o dom.

Um grande abraço!