segunda-feira, outubro 22, 2012

Notícias da Teshuvah na Africa


Nesta semana o Rosh Yishai e Ezrah retornarão da viagem à Africa e Europa atendendo interesses da teshuvah nestes continentes. Depois de iniciada no Caribe e Estados Unidos, a teshuvah começou no continente africano através de contatos da internet e com a tentativa anterior da vinda do Mr. Gatitu ao Brasil (impedida pelo governo brasileiro, quando ele teve sua entrada negada já no aeroporto de São Paulo) tomou corpo na Africa com a ida do Abiezer em vários países lá, durante o mês de julho passado.
Na mesma época, o Rosh Yishai estava em Nova York, num congresso da Congregação nos Estados Unidos, e lá conheceu o sr. Bosman, líder na Africa do sul (Na foto acima, ao lado do Abiezer)
Depois de quase três semanas viajando, agora nossos líderes retornam ao Brasil trazendo notícias que devem ser divulgadas de maneira mais clara nas transmissões ao vivo dos serviços pela internet no próximo fim de semana; portanto, se você deseja saber mais sobre a teshuvah, na Inglaterra, na Europa e nos países africanos, não deixe de acompanhar as transmissões da tv israelita no próximo shabat. www.tvisraelita.com.br

*** Nos próximos dias também novidades acerca do congresso em Curitiba, entre 21 e 25 de dezembro.

sexta-feira, outubro 19, 2012

Casamento é bom hein! Mas que dá um nervoso, isso dá!

No último final de semana estive, junto com minha esposa Eliana, visitando a kehilah do Tucuruvi, no shabat, onde tive a oportunidade de fazer a explanação da parashah de Bereshit, e claro, abordei o tema de "não é bom que o homem esteja só" já me preparando psicologicamente para o casamento que eu celebraria no dia seguinte.
Domingo, nossos amigos de Campinas nos aguardavam e lá fomos para o casamento do Cristiano e da Jaqueline. Apesar de não ter sido oficialmente o casamenteiro deles, nos últimos meses, conversei bastante com o jovem casal e posso dizer que acabei ficando amigo da Jaqueline, porque do Cristiano eu já era há muito tempo, desde que fiz a tevilah dele, há mais de 10 anos atrás.
Eu e a Eliana fomos os primeiros a chegar, uma hora e meia antes do marcado, e então tranquilamente nos arrumamos por lá, fizemos nossas fotos (como é gostoso essa hora, só nós dois fazendo fotos) e à medida que o tempo passava, eu ia ficando um pouquinho mais nervoso. Até que finalmente deu 18horas, e pronto era chegado o momento, mas cadê a noiva? Tempo passa, e passa e eis que uma hora e meia depois do combinado, lá vou avisar os convidados que a noiva finalmente estava chegando. Por aí já dá pra imaginar o quanto eu estava nervoso, mas não podia demonstrar.
Quando começa a música, a cortina se abre e eu e minha esposa somos os primeiros a entrar (sempre achei terrível esse momento) percebi que não tinha mais volta, era hora de eu celebrar o casamento das crianças.
Acho que tudo correu bem, não devo ter feito feio, pois sob a pressão de quase duas horas de atraso, os noivos (e muitos convidados) tendo voo marcado para o fim da noite, consegui arrancar algumas risadas do povo, e a celebração cerimonial durou menos de uma hora.
Gosto muito do Cristiano, nunca vi alguém me agradecer tanto quanto ele, toda hora que a gente se cruzava na festa, ele me agradecia, que eu sou um doce de pessoa (kkk, só se for doce de maracujá, azedinho que só!) e a Jaqueline, torço pra ela se dar bem em Curitiba, que seja feliz.
Esse foi o segundo casamento que eu fiz onde eu fiquei mais nervoso, só ficou atrás do casamento do Paulo (que foi uma das testemunhas do casamento do Cris), até porque só fiz esses dois casamentos até agora. Sempre me neguei a fazer cerimônias assim, tenho pavor à entrada, todo mundo te olhando hehe.
Depois da cerimônia, no papo com os amigos, fiquei sabendo que tinha jovem que nem "namorado" tem e já estava falando de que eu seria o oficiante do casamento; fiquei feliz com isso, apesar de já começar a ficar nervoso com a responsabilidade.
O Cris foi a terceira pessoa a utilizar meu talit dourado; antes dele, só eu, nos congressos e em algumas festas e o Yoel Truppel, que também casou usando o mesmo talit. Acho que se alguém quiser casar com ele, tem que seguir as mesmas características dos dois anteriores: ser meu amigo, trabalhar comigo, e ser bonito (kkk, essa não precisa).
Por fim, a festa foi boa, muito papo com amigos e encerrada com um video no telão mostrando a história do novo casal.
De lá, fui para a casa do meu amigo zaken Nathan, Daniella, Serena e Ariel (o menino na foto que segura a ketubah). Agradeço pela hospitalidade deles, da Zenaide e marido, da Carla e Rafael, e porque não, do Rafael e da Mariana. Voltamos pra casa na tarde da segunda-feira. Enquanto isso, o novo casal já curtia sua lua-de-mel em algum lugar de Campinas, já que o aeroporto ficou fechado por mais de 2 dias.
Sejam bem-vindos à vida de casados Cris e Jaque. Jaque, ja que você veio pra Curitiba, boa sorte!

quarta-feira, outubro 10, 2012

Fim de festas, agora só em chanukah!


No último final de semana estivemos novamente em nossa kehilah, desde sexta-feira até segunda, para a celebração dos últimos dias festivos desse ciclo, que culminou com a celebração de Shemini Atseret e Simchat Torah. Nossa festa foi um tanto diferente dessa vez, graças às idéias da recém-chegada Alitsa Isabel e Eliana, que com a colaboração de todos, tornaram tudo muito especial mais uma vez.
Como era tarde de domingo, lá estavam mais uma vez nossos amigos de Prudentópolis, além do pessoal da região, Castro, Carambei, Socavão e PG.
Começamos como uma apresentação especial, surpresa pra todos, com tudo no escuro, e apenas quatro homens iluminados lá na frente, que fizeram o toque do shofar, os quatro ao mesmo tempo, o que deu um som muito bonito. Depois luzes se apagaram de novo, e no escuro, a Eliana e a Alitsa começaram cantando o Hatikva, enquanto a enorme bandeira de Israel subia (só ela iluminada) à frente do nosso Aron HaKodesh, culminando com o acender das luzes todas da Kehilah e uma apresentação de dança muito bonita, com o simbolismo da entrada e montagem de uma sucá, e todos dançando em torno dela. Depois do grupo, todos mesmo foram trazidos à frente e dançaram alegremente canções (normalmente cantadas num casamento).
Quando comecei a falar, fiz uma analogia do momento, com a união perfeita e a necessidade de um estar ligado ào outro, Torah, Israel e o Eterno, num casamento perfeito. Shemini Atseret, o oitavo dia, falava do prazer do Eterno em convidar seu povo de Israel para mais um dia de festa com Ele, como um encontro especial, único.
E nada como Simchat Torah, desenrolarmos todo o sefer Torah, e voltarmos ao Bereshit, quando imediatamente iniciamos o novo ciclo, sem tempo para descanso. Nosso desenrolar da Torah foi emocionante, com a participação de todos
Emociona a chamada à frente do Chatan Torah, que lê o trecho final, última aliah, última parashah, com a leitura daquela grande bênção da chamada do olê; desta vez, o honrado foi o zaken Ananias, e para o chatan Bereshit, também muito honrado, chamei o Gavriel ben Hever, que recentemente fez seu bar mitsvah. Ambos traziam o simbolismo do ancião, e do jovem como a esperança daquele que manterá viva as tradições de um povo.
Por fim, um grande encontro com Eterno e muita alegria só podia acabar em festa e churrasco, preparado pelo Ari e pelo Ilson, e que estava uma delícia.

Essa semana, logo após a festa, o Rosh Yishai e o Rosh Ezrah viajaram para Londres e para a Africa do Sul para prosseguirem levando a Teshuvah aos países distantes, processo iniciando recentemente e que esperamos que em breve, nesses e noutros países, possam estar celebrando as festas com a mesma alegria que estamos celebrando por aqui.

Eu, continuo trabalhando e festejando, já que no próximo final de semana estarei em São Paulo e Campinas, para celebrar o casamento do Cristiano e da Jaqueline. Depois tevilah em Ponta Grossa, e depois casamento da Suelen e Leonel em Curitiba, e vem aí  Chanukah e depois o Congresso em Curitiba... e só o Eterno sabe onde vamos parar com isso... haja agenda, haja fôlego pra tanta correria e celebrações.

Lição Infantil, temas adultos

Depois de alguns anos abordando as parashiot, nesse ano de 5773 voltarão a abordar outros temas, sempre trazendo um enfoque moral, procurando mostrar algo além de historinhas bíblicas, mas ensinos para um crescimento espiritual sadio para nossos pequenos. Começamos com pirkê avot, a Ética dos Pais, parte do tratado talmúdico.

Recomendo às professoras do departamento infantil a que leiam os dois cadernos (para adultos) de pirkê avot já publicados (3º tri de 2005 e 1º tri de 2007) e que preparem pequenas estorinhas e exemplos da vida cotidiana para ressaltar e fixar melhor os objetivos de cada um dos temas abordados. Bons professores desenvolvem as aulas antecipadamente, preparam os temas, as abordagens e compartilham conhecimento com suas crianças, estimulando-as a se desenvolverem com serenidade.

Espero que o Chinuch em nosso meio seja verdadeiramente uma transmissão dos valores judaicos às novas gerações, hoje tão carentes de apoio para seu crescimento espiritual.

Se você não recebe os cadernos de lição, seja infantil ou adulto, entre em contato com a Sede da CINA (41) 3377-2422 e solicite os cadernos que ajudarão a fazer do seu shabat um dia mais dedicado ao estudo e às mitsvot do Eterno.

Dias festivos pra alegrar a vida

                       

Nossas festas em Ponta Grossa sempre são motivos de alegria, apesar de todo o cansaço. É bem verdade que podemos ser felizes em qualquer lugar, mas é difícil achar um lugar onde me sinta melhor do que em Ponta Grossa, onde há mais de quatro anos temos encontrado abrigo, apoio, admiração e respeito por parte dos membros.
Não, não é perfeito, e dá muito trabalho morar em Curitiba e administrar grupos há mais 100, 200, até 300km de casa, mas que é gostoso, isso é. Nas festas é sempre uma correria, temos que sair de casa, ficar dias fora, posando na casa de um e de outro membro, mas é muito melhor viajar e estar com a familia e amigos do que em outro lugar qualquer.
Tivemos esse mês as três festas, Rosh Hashanah foi ótimo, contamos com a presença de todos os amigos, não apenas de Ponta Grossa, mas também de Telêmaco Borba, Prudentópolis, Francisco Beltrão, Curiúva e até de Catanduvas, com a visita pela primeira vez, do casal Klein. Depois, Yom Kipur, meio de semana, ficamos só entre nós de Ponta Grossa, mas foi uma ótima reflexão para nossa vida espiritual. Aí chegamos a Sucot, sete dias habitando em cabanas, pra exercitar a humildade, algo que todo mundo precisa, quer seja líder, quer seja membro.
Chegamos a Ponta Grossa na tarde do domingo e encontramos alguns chaverim finalizando a montagem da nossa sucá. Aí eu comecei a ver o envolvimento de toda a kehilah na festa, inclusive nossas crianças. Cada uma fez sua própria cabaninha em casa (certamente com a ajuda dos pais) seguindo a orientação das nossas ótimas professoras. Não dá pra colocar todas as fotos aqui, mas cada cabaninha linda saiu. Nessas horas que eu vejo como eu sou um rosh privilegiado... cada criança vinha toda orgulhosa falar comigo, me mostrar a sucá que haviam feito, e então eu fazia as fotos.
Não dá pra dizer qual era a mais bonita, pra não ficar elegendo quem é o melhor, até porque o espírito de sucot é justamente a humildade, e então todas ficaram bonitas, cada uma a seu estilo.
Nas fotos, vemos a sucá minúscula do Olavinho, que cabia na palma da minha mão, e também claro, ele a segurando orgulhosamente. Também coloquei a fotinho da sucá da Sarinha, a minha amiguinha, e a da Letícia Lelê, a mais bonitinha.
Cada uma das nossas crianças tenho um carinho especial, sempre procuro cumprimentar todas, algumas vem e me abraçam, outras a gente brinca, faço questão de demonstrar carinho por todas, e ser acessível a elas, porque elas me transmitem uma alegria e me revigoram as forças.
No Yom tov temos conseguido sempre fazer o shacharit, e nesse ano eu consegui estar alguns deles junto à congregação, que mesmo na ausência do rosh, tem celebrado o shacharit nos dias festivos.
Melhor de tudo é saber que minha familia me acompanha e sempre estamos juntos, seja nas festas ou em cada um dos shabatot durante o ano. Não conseguiria ser quem eu sou, desenvolver meu trabalho a cada dia sem o apoio da Eliana e das crianças, que só não se sentem mais à vontade em Ponta Grossa porque moram em Curitiba.
Se é pra ser grato a HaShem por alguma coisa, sou devedor eterno, porque são muitas coisas pelas quais sou grato, e seria injusto até com Ele se agradecesse por apenas uma coisa.

terça-feira, outubro 02, 2012

Lição do próximo trimestre


Acabei de levar hoje para a gráfica os arquivos do caderno de lições para o próximo trimestre. Escrito pelo Rosh Ezrah ben Levy, o livreto fala sobre o processo envolvido na morte de Yeshua. Com ela, entenderemos o cenário da época, os líderes, a visão de Roma, e quem foram os responsáveis pela morte do Mashiach.
A lição foi dividida em 4 sub-temas:

A - CENÁRIO HISTÓRICO-POLITICO DA JUDÉIA DO 1º SÉCULO
Lição 01 -  A província romana de Israel
Lição 02 -  Facções judaicas e suas relações político-sociais
Lição 03 -  O sacerdócio judaico e a sua relação com Roma
Lição 04 -   A era herodiana e sua relação com os judeus

B - A COMUNIDADE JUDAICA DO PRIMEIRO SÉCULO

Lição 05 -   Comunidade judaica e a expectativa messiânica
Lição 06 -   O aparecimento de Yohanan HaMatvil
Lição 07 -   O aparecimento do profeta Yeshua Ben Yossef
Lição 08 -   Impacto da mensagem messiânica de Yeshua

C - YESHUA E SISTEMA POLÍTICO RELIGIOSO DE SUA ÉPOCA

Lição 09 -  Os sinais que Yeshua fazia x Seus ensinamentos
Lição 10 -  Yeshua e a doutrina dos fariseus
Lição 11 -  Aclamação de Yeshua, e a purificação do Templo

D - QUEM MATOU YESHUA

Lição 12 -  As acusações e a trama para matar a Yeshua
Lição 13 -  O julgamento de Yeshua e sua condenação

Como é um tema contínuo, e sei que as lições não chegarão a tempo nas kehilot até o proximo shabat, sugiro que todos estudem um outro tema e aguardem a chegada do caderno, e assim, quando todos estiverem com o material em mãos, dá perfeitamente para estudar duas lições no mesmo shabat até colocar em ordem. Como é uma lição mais de comentários, com poucos versos bíblicos, irá requerer dos líderes um estudo mais profundo antes de apresentar o estudo diante da kehilah.

Este caderno atual será é muito bom, rico em argumentações históricas e que certamente contribui para desmistificar a questão da passagem de Yeshua entre o seu povo e os reais motivos de sua morte. Tais temas, sem dúvida fazem parte do quebra-cabeças que vai nos qualificar para falarmos, em tempo oportuno, ao nosso povo! Obrigado Rosh Ezrah!