sexta-feira, novembro 22, 2013

Chanukah: milagres e azeite


 

2 Rs 4:1-7 Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que ele temia ao SENHOR. É chegado o credor para levar os meus dois filhos para lhe serem escravos. Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.  Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas. Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas; põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia. Cheias as vasilhas, disse ela a um dos filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou.  Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus; ele disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto.
 
Para falar de chanukah, uma festa que envolve duas coisas vitais na nossa fé, óleo e milagre, nada melhor do que meditarmos um pouco num texto que apresenta ambos os elementos. O profeta Eliseu encontra-se com uma viúva e bem, esse relato nos dá muitas lições boas. Então vamos a elas:
 
- Primeiro: é importante saber que a quantidade de azeite que teremos dependerá da quantidade de vasilhas que conseguirmos dispor. Não podemos ser cheios do Espírito Santo, cheios da unção divina, se não abrirmos espaço para que o azeite de D-us possa fluir através de nós e nos encher completamente. Por isso, Eliseu pediu vasilhas.
 
- Segundo: Ninguém é completo sozinho. A viúva foi orientada pelo profeta a pedir emprestado vasilhas a seus vizinhos. Uma pessoa que se julga a única importante, ou a mais importante, nunca terá humildade suficiente para pedir ajuda aos outros. E para ter uma porção maior do azeite divino, é preciso humildade para buscar ajuda nos “vizinhos”. Precisamos do nosso próximo, todos nós. Quem se julgar auto-suficiente, não terá botijas para enchê-las. Acredite, todos nós precisamos uns dos outros.
 
- Terceiro: D-us supre as nossas necessidades. Ele nos dá o azeite suficiente para pagar nossas contas e vivermos do “resto”.  
 
E talvez o mais importante nisso tudo: a viúva tinha um pouco de azeite. Não adianta esperarmos de nosso irmão, de D-us, do rosh, ou de quem quer que seja se não tivermos ao menos um pouco de azeite em nossas vidas. 
 
A festa de chanukah só é celebrada porque estava presente todos estes elementos.
 
Havia ali pessoas sedentas querendo restaurar o serviço do Templo. (como a viúva que precisava restaurar sua vida)
 
Ali também um buscou forças no outro, coragem para enfrentar a força de Antioco. (como a viúva precisou das botijas dos vizinhos)
 
Como no caso da viúva, eles foram dignos de receber de D-us tudo o que necessitavam, a força e a coragem.
 
Por fim, havia um restinho de óleo sagrado. Como a viúva tinha uma única botija de azeite, o Eterno preservou uma única botija de azeite, suficiente para um dia apenas acender as uzes da menorah. Aí veio o milagre da multiplicação do azeite... em chanukah, durou oito dias, até que fosse providenciado o novo azeite sagrado da menorah. No caso da viúva, o azeite foi o suficiente para ela e seus filhos.

Se você quer ver milagres acontecendo em sua vida, trate de ter ao menos um pouco de azeite dentro de si, conte com a ajuda dos vizinhos, abra espaço (dentro de si) para que o azeite possa fluir e a bênção do Eterno possa estar sobre ti. Chag Sameach Chanukah!

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