Pv 31:30- “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.”
Depois de onze dias em viagem só com um pequeno grupo de mulheres pela Terra Santa de Israel, ao retornar, sempre é tempo de reflexão sobre o que deu certo e o que deu errado.
Em primeiro lugar devo dizer que ir a Israel é uma mitsva, um mandamento, e cumprir a peregrinação é também realizar um sonho para muita gente. Sonho que sempre valerá a pena!
O que deu errado? Nada, absolutamente nada. A viagem foi perfeita, os dias de calor, com as noites com o frio tradicional noturno de Jerusalém, a ida ao festival de luzes, os passeios, etc... enfim, tudo deu certo.
De todas as viagens, posso constatar algo importante: não há empecilhos para quem realmente quer ir. Nesse grupo tive a oportunidade de trabalhar com os dois extremos. Levei a senhora Denis Carraro, de 76 anos, e a pequena Aidel Angélica, de um ano e meio. Ambas suportaram todos os passeios, as caminhadas, o calor, o frio, e sempre tinham um sorriso no rosto. Cansaço? Claro, todos sentimos, mas elas mostraram que é possivel.
Ter trabalhado só com mulheres nesse grupo foi um privilégio, pois atender às necessidades de cada uma não é tarefa das mais fáceis.
Lá tivemos a Manoela, psicóloga, fazendo doutorado e morando em Cambrigde, na Inglaterra. Sedenta por conhecimento, queria muitas informações, mas sempre absorvendo o máximo de cada passeio, pôde experimentar desde andar sobre o camelo até assentar-se na cadeira de um deputado no parlamento de Israel, o Knesset.
A Mirian, que quase não foi, devido a alguns problemas, foi uma senhora companheira e falante, também professora sempre fala né? Outra que suportou bem os passeios e compartilhou seu conhecimento com as demais, durante a visita ao templo bahai, em Haifa.
A Claudete, também de Joinville, super companhia e ajudante nas horas de carregar a pequena Aidel no colo; se dizia toda atrapalhada, mas foi bem a viagem toda, apesar de termos que lidar com papelada, carrega passaporte pra lá e pra cá, papel de permissão de entrada em Israel, passagens... até eu me confundo tem hora. Só não quis subir no camelo, mas de resto, fez tudo.
Claro, ainda tivemos a Eliana, minha esposa, que ajudava a todas com as fotos, ajudava a compartilhar com os parentes que ficaram no Brasil, falava com todo mundo, e claro, se emocionava e chorava junto com elas nos momentos da peregrinação.
Jerusalém é sempre mágica, especial, e pudemos desfrutar de vários lugares, como os Túneis do Muro, o Monte das Oliveiras, o Knesset, o Museu do holocausto, que foi um lugar especialíssimo, onde passamos nossa manhã e metade da tarde da sexta-feira.
Tivemos ainda a palestra com o Ariel Klimer, em Tiberiades, no Hotel Museu Dona Gracia. Foram duas horas de conversa e emoção, sempre com lágrimas nos olhos, como é próprio das mulheres. O ensino foi muito produtivo em todos lugares, mas ali, as lágrimas rolaram soltas para todas elas.
O texto de provérbios 31:30 fala da mulher que será louvada: aquela que teme ao Senhor... Isso não deve ser apenas de palavras, mas de coração, de devoção, de entendimento. Foi isso que essas valorosas mulheres buscaram nessa peregrinação especial pela Terra Santa, e acredito que pudemos proporcionar a elas momentos inesquecíveis.
Vem aí, no ano que vem, a segunda caravana só para mulheres, e esperamos que possa ser também recheada de momentos especiais vividos por aquelas que tem o coração tocado pelo amor e temor ao Eterno.
Valeu muito a pena, sempre valerá a pena ir a Israel. E como diz o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR. Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém!...Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam. Reine paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios. Por amor dos meus irmãos e amigos, eu peço: haja paz em ti! Por amor da Casa do SENHOR, nosso Deus, buscarei o teu bem.”(Sl 122)
*** Se você quiser participar da proxima viagem exclusiva só para mulheres, entre em contato e comece desde já a vivenciar esses momentos de santidade, desde a preparação até o encontro pessoal com Deus, lá, em Jerusalém.
Leshana Rabá beYerushalayim! No Ano que vem em Jerusalém!
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