terça-feira, abril 30, 2013

Coisas que ninguém me tira! Amigos verdadeiros!



A foto acima descreve a essência da alegria pela qual passei nesse último final de semana. Depois de passar o shabat com amigos queridos em Vacaria/RS na manhã do domingo fomos para Caxias do Sul, e eu já muito nervoso porque iria celebrar um casamento. Ao chegar, tudo muito bonito, chique, fui ficando mais e mais tenso porque não podia fazer feio e estragar tudo. Aï já não tinha mais jeito, era ou me acalmar ou fazer fiasco... No fim, acho que a cerimônia foi boa, afinal muitos vieram elogiar. E o elogio mais sincero foi de visitantes que nem sequer conheciam a CINA, dizendo que gostaram muito, que entenderam a liturgia, e que se alegraram por poderem ter assistido. Mas minha alegria maior veio dessas fotos que estão aqui. Na primeira, de cima, dois casais, com as ketubot do Yov e Sabrina, (tinha duas para eles escolherem, e optaram pela da esquerda) 
Fiquei por um bom tempo, de longe, admirando a beleza desses casais, não a beleza física, mas a beleza interior da felicidade que eles demonstravam, não por serem as testemunhas do casamento que ocorrera, mas por estarem casados. 
Os sorrisos do Rosh Guedy e de sua esposa Raquel, sentados na mesa atrás da minha, depois durante as danças, a cumplicidade deles, e sim, eles estão ainda mais bonitos agora. E eu ali, pensando, exatamente dois anos atrás, no mesmo dia de LagBaOmer, eu estava ali, em Caxias, no casamento deles. Depois de casados, ainda de vez em quando os aconselho, mas já não como um casamenteiro, mas como um amigo.

Ainda antes da cerimônia, me emocionei ao abraçar o Davi, menino da minha kehilah de Ponta Grossa, a quem eu não via há quase dois meses. Ali, ele e sua esposa Alitsa, era outro casal que eu havia unido na mesma Caxias do Sul, há oito meses. Felizes? Claro que sim! É um privilégio para mim congregar ao lado deles a cada shabat. Foi D-us quem os uniu, mas eu me sinto um instrumento para que essa união ocorresse. Eles confiaram em mim, pois ainda me lembro do dia em que falei ao Davi: "rapaz, encontrei a moça ideal para você, você quer?" E na mesma hora ele aceitou, sem sequer tê-la visto antes. Eu os "apresentei" já praticamente como "compromissados" alguns meses depois, num encontro de jovens, em Curitiba. Depois, ao falar com ela, perguntei: "e aí, tá feliz, ele é o que você esperava?" Ela, uma jovem ainda meio sem jeito de falar comigo, respondia, toda alegre: "Ele é mais do que eu sempre sonhei, é como se a gente já se conhecesse há muitos anos" 
Novamente digo, é um privilégio congregar ao lado de voces a cada semana. 

E eu ainda sou bem recebido em Caxias do Sul, mesmo tendo tirado duas jovens preciosas para aquela Kehilah. Mas era preciso mais, havia mais uma ainda na minha lista. E como é engraçado, me lembro que no dia do casamento da Raquel, lá fui eu, conversar com o Nélio, falar que havia um bom rapaz, chamado Yov e que ele estava interessado em se casar com sua caçula, Sabrina. Pouco tempo depois, lá estava eu, de novo a Caxias, para oficialmente apresentar os compromissos do Davi e da Alitsa, e no mesmo tempo, do Yov e da Sabrina. Neste domingo percebi que pelo menos até aqui agi corretamente e para o bem desses jovens. Um já é rosh no Mato Grosso, outro caminha com grandes responsabilidades ao meu lado em Ponta Grossa. O que será do Yov e da Sabrina na Kehilah? Não sei, eles irão morar em Curitiba, e espero que o casamento deles sirva também de exemplo e de boa inspiração para outros jovens.

Mas minha vida não se resume a retirar as meninas de Caxias do Sul, então na semana passada estivemos no casamento do irmão do Yov, o Yonatan Lusmar, que se casara com a jovem Denise, de Blumenau. A partir dessa semana, eles já iniciam sua vida na casa deles, na distante Rondônia.  Mas ainda quando eu viajava para Caxias, na sexta-feira, recebi uma ligação do Lusmar. Ele me dizia da felicidade do casal e me agradeceu, e agradeceu de novo no casamento do Yov. Ao vê-los, no último domingo, ambos estavam radiantes de alegria, sorridentes. Quando estava para iniciar o casamento do Yov, eu me aproximei da Denise e perguntei: "Você está feliz?" E ela me respondeu com um belo sorriso. Pronto! Acertei de novo!

Durante a festa, é sempre engraçado, porque basta eu conversar em separado com um jovem que já fica todo mundo observando, se ele ou ela sairão com um sorriso no rosto... não foi dessa vez, mas quem sabe possamos tirar mais jovens virtuosas do Rio Grande para fazerem a alegria de bons rapazes pelo Brasil afora. As boas meninas que sairam de lá são também frutos do excelente trabalho realizado pelo rosh Elazar ben Elisha e sua esposa Viviane. 

Agora, só me resta esperar alguns dias, semanas, meses, e anseio por encontrar no novo casal, Yov e Sabrina Raysel, a mesma alegria que vi nos outros que tive a honra de unir. 

Agora sou eu que agradeço pelos abraços sinceros, pela gratidão e respeito com que tem demonstrado para comigo. Espero levá-los para sempre como amigos, mas por ora, fico imensamente feliz por vocês todos. 

Continuem assim, com o coração grato, não a mim, mas a todos que apoiaram e que continuam dando suporte para vocês possam construir seu caminho juntos, cheios de felicidade e que venham novos casamentos para voces serem as testemunhas e quem sabe, eu como oficiante... Amo vocês! 

Essa alegria é mais uma das pequenas boas coisas que nunca ninguém será capaz de tirar de mim. A alegria de construir amizades, e de ter amigos sinceros por onde eu e minha familia passamos. Agradeço e de igual forma amo também meus amigos de Vacaria, que nos receberam com imenso carinho nesse shabat!





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